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Educação

Tabela Periódica dos Elementos

12 de janeiro de 2010
química
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Escrito porGuia da Carreira

A Tabela Periódica dos Elementos é uma representação visual de todos os elementos químicos, que são ordenados de acordo com os números atômicos e suas propriedades em uma tabela.

As linhas da tabela periódica também são chamadas de períodos e servem para indicar a quantidade de níveis ocupados por elétrons. Sendo assim, um elemento da segunda linha possui dois níveis eletrônicos. Já as colunas são nomeadas de grupos. 

químicaAo todo, existem 18 grupos, que servem para reunir elementos com propriedades semelhantes. São eles: metais alcalinos, metais alcalino-terrosos, grupo do escândio, do titânio, vanádio, cromo, manganês, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco, boro, carbono, nitrogênio, calcogênios, halogênios e gases nobres.

Os elementos pertencentes ao mesmo bloco ficam próximos na tabela e contam com informações como número atômico, símbolo químico, nome e peso atômico. 

Qual é a função da tabela periódica?

Uma das principais funções da tabela periódica é a de proporcionar o conhecimento das propriedades de cada elemento e, dessa forma, saber para que cada um deles serve, além de poder prever resultados das combinações entre os elementos.

Para quem não se interessa tanto por tabela periódica, mas deseja prestar o vestibular ou fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também é importante compreendê-la, pois as provas costumam abordar questões relacionadas aos elementos químicos e não disponibilizam a tabela para consulta.

História da tabela periódica

Atualmente, a configuração, layout e evolução da tabela são de responsabilidade da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry).

Criada em 1919 na Suíça, a IUPAC é uma organização não governamental internacional (ONG) que contribui para o avanço das ciências e tecnologias químicas para a humanidade.

A IUPAC organiza os conhecimentos sobre química desenvolvidos pelos cientistas de diversos países de um modo unificado, tornando possível que os trabalhos de um cientista sejam utilizados por outras equipes.

Mas a primeira versão da tabela periódica tal qual vemos hoje foi publicada pelo químico Dmitri Mendeleev 50 anos antes do surgimento da IUPAC, no ano de 1869. Ele desenvolveu uma tabela com as propriedades de elementos já conhecidos e fez previsões sobre elementos ainda não conhecidos na época, que, em sua maioria, comprovaram-se verdadeiras anos mais tarde.

A tabela de Mendeleev continuou a ser utilizada e aprimorada a partir de novas descobertas. Ao todo, a tabela periódica possui 118 elementos, dos quais 94 são naturais, enquanto os demais foram sintetizados em laboratórios. Veja a seguir uma ilustração da tabela periódica:

A Evolução da Tabela Periódica 

Antes da proposta de Mendeleev, muitos outros cientistas já haviam tentado organizar os elementos químicos, mas nenhuma proposta havia sido tão prática.

Antoine Lavoisier, por exemplo, publicou uma lista com 33 elementos químicos em 1789, na qual ele agrupou elementos de acordo com suas substâncias. Em 1829, foi a vez de Johann Döbereiner tentar fazer o agrupamento de elementos, só que de acordo com suas propriedades e a partir da criação da lei das tríades, Leopold Gmelin. 

Em 1857, Jean Dumas publicou um estudo no qual estabelecia relação entre os metais, mas de uma forma que não abrangeu todos os elementos. Doze anos mais tarde, Julius Meyer publicou uma tabela com 49 elementos organizados pela valência, ideia de August Kekulé. Entre 1863 e 1866, o químico John Newlands publicou diversos trabalhos que revelavam seu objetivo de agrupar elementos, mas seu método recebeu muitas críticas.

A organização da tabela periódica de Mendeleev era mais eficaz que a dos seus outros colegas cientistas, pelos seguintes motivos:

  • Ao contrário dos seus colegas que tentaram dividir os elementos de acordo com suas propriedades ou aparência física, Mendeleev propôs organizá-los de acordo com um critério mais neutro e científico, organizar a tabela periódica através da massa atômica (peso médio dos átomos de cada elemento);
  • A organização em um formato de tabela bidimensional, com linhas e colunas, facilita a impressão e também a interpretação dos dados;
  • Do modo com que foi construída, a tabela periódica de Mendeleev permitia futura expansão, caso novos elementos químicos naturais ou artificiais fossem descobertos (na época de Mendeleev, existiam apenas 60 elementos químicos conhecidos, mas ele previu que existiriam mais).

Em 1913, o físico Inglês, Henry G. J. Moseley, ao usar uma tecnologia mais avançada (Raios X) complementou o trabalho original de Mendeleev e corrigiu alguns erros de classificação dos elementos, trocando alguns elementos de lugar e colocando-os no local certo na tabela periódica.

A principal contribuição que Moseley deu ao trabalho original foi ordenar os elementos pelo número atômico (número de prótons do átomo), em vez da massa atômica. Organizar a tabela periódica pelo número atômico é melhor pois o número de prótons é mais fácil de medir que o peso dos átomos.

Se você tem interesse em aprender mais sobre a tabela periódica, não deixe de assistir ao vídeo abaixo para saber mais sobre os conceitos fundamentais e suas classificações:

Carreiras relacionadas a este artigo 

A tabela periódica é estudada em algumas áreas do conhecimento, como Biologia, Biotecnologia, Farmácia, Física e, principalmente, Química. Se você gosta ou se interessa por uma dessas áreas, não deixe de conferir os conteúdos sobre as profissões do Guia da Carreira, com detalhes sobre salários, áreas de atuação e a formação necessária para atuar em cada profissão.

E se você deseja ingressar em uma dessas profissões, a seguir você encontra opções de Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem os cursos mencionados acima com autorização e reconhecimento do Ministério da Educação (MEC):

Lista de cursos de graduação e pós-graduação 

De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), profissionais com nível de formação superior podem chegar a ganhar mais que o dobro do que aqueles que não possuem. No entanto, antes de se matricular em qualquer curso de graduação, é importante verificar se ele é autorizado e reconhecido pelo MEC, pois isso garante que, após a formação, o diploma do curso seja válido em todo o território nacional. 

Tirou as suas dúvidas sobre a tabela periódica? Deixe sua resposta nos comentários e não se esqueça de compartilhar nosso conteúdo com alguém que também se interessa pelo tema!

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