Saiba tudo sobre a profissão de mediador

O mediador é um terceiro elemento dentro de uma metodologia extrajudicial para resolução de conflitos. Em outras palavras, é a figura que intermedia, de forma imparcial, as partes envolvidas em um acordo jurídico.

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Ao que está sendo debatido, o mediador domina técnicas de negociação e comunicação para controlar e assegurar a ética de determinada ação judicial. Propõe soluções, sempre para facilitar o diálogo entre as partes que estão em desacordo.

Existem algumas graduações pelas quais os caminhos levam para a especialização em mediação de conflitos. Todos ligados à ética e ao comprometimento com a análise de contextos aplicados na lei.

Continue a leitura para saber mais sobre o que faz um mediador e como se tornar um.

O que faz um mediador?

Um mediador é um elemento terceiro e imparcial que intermedia as partes envolvidas em um acordo jurídico. 

Mediador não é juiz ou advogado. Muito menos médico ou psicólogo. Pode ter a formação de qualquer uma dessas profissões, mas enquanto mediador, seu objetivo é conduzir o processo para a resolução daquele determinado conflito.

Sua contribuição pode ser passiva, limitando-se a simplesmente a manter uma linha coerente de discussão, ou pode ser mais ativa, ajudando na resolução de conflitos e conduzindo a situação para uma resolução.

Se necessário, o mediador é a figura também responsável por acionar especialistas ou consultores, para melhorar assim o esclarecimento e orientação sobre a situação proposta.

Saiba tudo sobre a profissão de mediador - Guia da Carreira

O mediador assume uma responsabilidade de facilitar o entendimento e o diálogo diante de um contexto litigiosa. Com ética, a missão da especialização é fazer com que o acordo entre as partes ocorra da forma mais civilizada e benéfica possível.

É uma pessoa que precisa ter alteridade, a capacidade de se colocar em diferentes contextos, bem como analisar as nuances dos diferentes cenários. Uma pessoa que precisa entender de comportamento humano, como cada agente presente ali reage a cada situação. Precisa entender sobre as leis, para que nada fuja das diretrizes de um acordo judicial.

É necessária uma graduação para se tornar um mediador?

Os requisitos obrigatórios para se tornar um mediador, são: completar um bacharelado e ter uma especialização em mediação de conflitos.

É da essência do mediador ampliar o leque de alternativas que possam resolver ou prevenir toda natureza de conflito. É uma pessoa que precisa ter escuta ativa, questionamento esclarecedor, inteligência emocional, habilidade de resumir e organizar ideias e, principalmente, empatia.

Logo, o caráter humanitário do mediador se manifesta principalmente nas graduações de:

  • Assistência Social
  • Sociologia
  • Psicologia
  • Antropologia
  • Direito

Necessariamente, você não precisa ter essas vocações para se especializar em mediação de conflitos, mas esse é o caminho padrão que as pessoas percorrem para assumir essa cadeira. 

Leia mais: curso de direito, mercado de trabalho e onde estudar

Como é o mercado de trabalho do mediador?

Uma vez que o mediador soluciona o conflito para uma determinada parte, essa manterá vínculo a longo prazo. Você enxerga casos como esse no Direito de Família, do Trabalho, Empresarial e Patrimonial.

Mas também existem os mediadores que atuam em resoluções pontuais, quando acionados para auxiliar na conciliação ou negociação entre quem está dentro daquele determinado processo judicial. 

Há ainda mediadores que atuam de forma preventiva, como citamos o caso do Direito Empresarial, quando entram na jogada para intermediar tratativas sobre condições de trabalho com colaboradores ou passíveis ações de litígio.

O poder da nuance, do detalhe, do contexto, da ponderação, é algo que faz da profissão de mediação de conflitos uma habilidade perene e sempre necessária. Não há algoritmo que dê um veredito para uma situação que envolve duas pessoas reivindicando por algo com a qual elas passaram, sabem de suas histórias e a palavra final precisa ser o mais próximo do justo.

É um mercado de trabalho que pode ser explorado tanto no setor privado, quanto no setor público. Logo, a demanda sempre existirá, seja no mundo institucional e empresarial, ou seja nos corredores dos tribunais de justiça.

Se ainda considerarmos que existem mediadores que constroem relações a longo prazo com clientes, esses podem assumir cartelas autônomas, trabalhando dentro de uma rede de contatos e apoio que sabem que sempre pode contar com algum caso.

Um mercado amplo, cheio de oportunidades, para quem está começando, até para quem já tem um bom nível de senioridade.

Qual o salário de um mediador?

O salário médio de um mediador júnior pode variar de R$ 2.000 a R$ 3.000, dependendo do porte da empresa. Já o salário médio de um mediador pleno pode variar de R$ 2.300 a R$ 3.400, dependendo também do porte da empresa. Para um mediador senior, o salário pode variar de R$ 3.000 a R$ 4.500, dependendo do porte da empresa. 

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Onde fazer um curso de mediação de conflitos com bolsas de estudo?

Como dissemos, a carreira de mediador é interessante para quem já tem formação em outras áreas. Caso deseje se especializar na área, você deverá fazer um curso de mediação de conflitos. 

É normal possuir dificuldades na hora de escolher o melhor e mais adequado curso ao seu perfil. A primeira informação – e regra máxima – que você deve verificar é se a faculdade tem a autorização do Ministério da Educação (MEC) para oferecer o seu curso. 

Essa é a garantia de que você vai obter um diploma de nível superior válido em todo o país, que poderá ser usado para encontrar um emprego na área ou participar de concursos públicos que exijam esse grau de escolaridade.

Fizemos uma seleção com faculdades reconhecidas e bem avaliadas pelo MEC que oferecem especializações. Além de terem o selo de qualidade do órgão educacional mais importante do Brasil, todas elas contam com programas de descontos, bolsas e financiamentos facilitados. Confira:

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