Engenharia Naval: conheça o curso e veja onde estudar

Com um currículo que abrange princípios de engenharia mecânica, elétrica, naval e estrutural, o curso de Engenharia Naval faz com que o estudante saia pronto para contribuir para o desenvolvimento e inovação contínuos do setor marítimo.
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Se você busca uma carreira onde pode unir a paixão pelo mar com o interesse resolver problemas complexos, a Engenharia Naval pode ser o caminho ideal para você.
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A carreira em Engenharia Naval
A Engenharia Naval é a área responsável pelo desenvolvimento de embarcações, estruturas flutuantes e sistemas voltados ao transporte aquaviário. O profissional da área projeta, constrói, supervisiona e realiza a manutenção de veículos utilizados no mar, rios e lagos.
Essa carreira está diretamente ligada à indústria naval, ao setor de petróleo e gás, ao transporte marítimo e à infraestrutura portuária. O engenheiro naval precisa dominar conhecimentos de mecânica, hidrodinâmica, resistência dos materiais, eletrônica e gestão de projetos.
Por ser uma área estratégica para a logística, defesa e exploração de recursos naturais, a Engenharia Naval demanda profissionais com formação sólida e capacidade de atuar em ambientes complexos e de alta responsabilidade técnica. É uma profissão com mercado concentrado em regiões litorâneas, mas com possibilidades de atuação em todo o território nacional e até no exterior.
Áreas de atuação da Engenharia Naval
Esse profissional pode atuar em quatro grandes áreas da engenharia naval:
- Construção Naval;
- Gerenciamento de Transportes;
- Projetos de Sistemas Oceânicos;
- Pesquisa e Desenvolvimento.
Na construção naval, o engenheiro trabalha coordenando a produção da embarcação, seja um navio, barco ou lancha, bem como os sistemas flutuantes e de propulsão. O engenheiro também coordena a fabricação de plataformas flutuantes, utilizadas para diversos fins.
O engenheiro naval também pode liderar equipes e setores de manutenção, cuidando dos motores, hélices, máquinas de propulsão, sistemas de bordo e navegação e o casco das embarcações.
No que diz respeito ao gerenciamento de transporte, para que o transporte de carga ocorra de maneira segura e eficiente o engenheiro naval coordena os processos de embarque e desembarque das cargas. Durante essa coordenação são observados aspectos como capacidade da embarcação, distribuição da carga e profundidade dos canais por onde a embarcação irá navegar, entre outros.
Em projetos de sistemas oceânicos, o engenheiro naval trabalha com a proposta de resolução de problemas de engenharia de embarcações e outros dispositivos flutuantes, definindo as especificações técnicas, especificações operacionais e planejamento de construção. Basicamente, essa é a área que desenvolve novos projetos para a construção de embarcações e sistemas flutuantes.
A área de Pesquisa e Desenvolvimento, conhecida pela sigla P&D, é responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis aos processos de fabricação, manutenção e operacionalização. Na engenharia naval ela é utilizada para desenvolver novas tecnologias, com o objetivo de melhorar as embarcações e possibilitar o transporte com maior capacidade de carga, com mais segurança e agilidade.
Onde o profissional de Engenharia Naval pode atuar?
O engenheiro naval encontra oportunidades em diversos setores ligados à construção, operação e manutenção de embarcações e estruturas marítimas. A principal área de atuação é a indústria naval, onde o profissional trabalha no projeto e desenvolvimento de navios, submarinos, plataformas offshore e outros veículos aquáticos.
Além dos estaleiros, é possível atuar em empresas de transporte marítimo, empresas de logística portuária, armadores, marinhas mercantes e forças armadas. Plataformas de petróleo e gás também contratam engenheiros navais para o desenvolvimento e manutenção de estruturas flutuantes e sistemas de propulsão.
Outros campos incluem a indústria de energia offshore, consultorias técnicas, órgãos reguladores, certificadoras navais e institutos de pesquisa. Também há oportunidades em órgãos públicos ligados ao setor marítimo e em universidades, na área acadêmica e de desenvolvimento tecnológico.
Por que se tornar um engenheiro naval?
A Engenharia Naval é uma área técnica com papel fundamental no transporte marítimo, na exploração de recursos naturais e na defesa nacional. Escolher essa carreira significa atuar no desenvolvimento e na manutenção de embarcações e estruturas que sustentam importantes setores da economia, como o comércio internacional e a indústria do petróleo.
O profissional formado em Engenharia Naval encontra mercado em diferentes áreas e, além disso, a formação permite trabalhar em projetos de inovação tecnológica e sustentabilidade no setor marítimo.
Quem escolhe essa carreira tem a chance de participar de processos complexos que envolvem planejamento, cálculo estrutural, sistemas de propulsão e automação, exercendo um papel decisivo para a segurança e eficiência das operações marítimas. A Engenharia Naval também oferece possibilidades de atuação nacional e internacional, ampliando o alcance profissional.
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Perfil do profissional formado em Engenharia Naval
O profissional da área de Engenharia Naval deve gostar de cálculos e mecânica, pois essas serão a base do seu trabalho. O trabalho de um engenheiro requer muito estudo, pesquisa e dedicação a projetos de longo prazo, por isso a capacidade de concentração e o foco nos objetivos são características importantes.
Para desempenhar atividades com eficiência, o profissional deve ter uma visão sistêmica dos processos, identificando toda e qualquer possibilidade de melhoria.
Ter gosto e afinidade pela mecânica e por processos de construção contribuem muito para o desenvolvimento dos trabalhos de um engenheiro naval.
O desenvolvimento de embarcações exige conhecimentos muito diversificados, por isso é realizado em equipes multidisciplinares. Desse modo, é fundamental ter boa fluência verbal para expor suas opiniões, e discernimento para compreender as exposições de colegas de trabalho.
Leia também: Quanto ganha um engenheiro naval?
Mercado de trabalho para quem faz Engenharia Naval
O mercado de trabalho para um engenheiro naval está aquecido, pois a indústria naval tem crescido bastante no país. Os estados que apresentam maiores oportunidades de trabalho são Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e um destaque para o Rio de Janeiro, que possui a maior indústria naval do Brasil.
Por ser uma mão de obra pouco disponível no mercado, o profissional em engenharia naval não encontra grandes dificuldades de se colocar no mercado de trabalho.
Os estaleiros são os maiores empregadores dessa mão de obra. Nessas empresas o engenheiro naval pode contribuir com a construção e manutenção de:
- Embarcações militares;
- Navios de apoio marítimo ou fluvial;
- Navios graneleiros;
- Módulos para plataformas;
- Rebocadores e comboios;
- Navios porta contêineres;
- Navios para indústria petroquímica;
- Sondas de perfuração;
- Navios e barcos pesqueiros;
- Lanchas de passeio.
O engenheiro naval também pode atuar em portos e hidrovias, coordenando embarque e desembarque de cargas, bem como atuar na indústria petroquímica em diversas funções.
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Quanto ganha um engenheiro naval?
O salário inicial de um engenheiro naval no Brasil varia em função da região, do porte da empresa e do setor de atuação. A remuneração média inicial fica entre R$ 5.000 e R$ 7.000 mensais.
Com experiência, especializações e cargos de maior responsabilidade, o profissional pode alcançar salários que ultrapassam R$ 15.000 por mês, especialmente em indústrias navais, empresas de petróleo e gás, e em posições de gestão.
Além do salário base, engenheiros navais podem receber benefícios e bônus ligados a projetos específicos, participação em lucros e outros incentivos, o que impacta positivamente a remuneração total.
É importante lembrar que a variação salarial depende também do investimento em formação contínua e da capacidade de atuar em diferentes segmentos do mercado, como estaleiros, transporte marítimo e plataformas offshore.
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Como se tornar um engenheiro naval?
Para se tornar engenheiro naval, o primeiro passo é concluir o curso superior em Engenharia Naval, com duração média de cinco anos. A formação é oferecida por universidades reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e inclui disciplinas como matemática, física, resistência dos materiais, hidrodinâmica, sistemas de propulsão e gestão de projetos.
Após a graduação, o profissional deve obter o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para atuar legalmente na área. Algumas instituições também recomendam estágios supervisionados durante o curso, que são importantes para a prática profissional e o networking.
Especializações e cursos de pós-graduação, como mestrado ou MBA, podem ampliar as oportunidades de carreira e permitir o acesso a cargos de maior responsabilidade ou áreas específicas, como pesquisa e desenvolvimento.
A atualização constante em novas tecnologias e normas técnicas também é fundamental para o crescimento profissional no setor naval.
Sobre o curso superior em Engenharia Naval
Inicialmente o aluno aprende as matérias básicas e comuns das Engenharias, como Cálculo, Física e Mecânica. Em seguida, o curso passa a expor assuntos relacionados a projetos de embarcações e plataformas. O curso também tem atividades práticas.
Assuntos específicos, como hidrodinâmica, máquinas marítimas e projetos de veleiros são vistos quando o aluno já possui conhecimentos firmes sobre a engenharia.
O curso oferece habilitação de bacharelado, e é encontrado somente na modalidade de ensino presencial.
Quais são as disciplinas do curso de Engenharia Naval?
O curso de Engenharia Naval inclui disciplinas que abrangem áreas básicas, específicas e práticas da engenharia. Entre as principais estão:
- Matemática
- Física
- Química
- Mecânica
- Desenho técnico
- Resistência dos materiais
- Mecânica dos fluidos
- Hidrodinâmica
- Estruturas navais
- Sistemas de propulsão
- Eletrônica
- Automação
- Tecnologia da soldagem
- Materiais navais
- Projeto de embarcações
- Estabilidade naval
- Sistemas de energia
- Gestão de projetos
- Segurança marítima
- Estágios supervisionados e disciplinas práticas
Existe curso de Engenharia Naval EaD?
Atualmente, não há oferta de curso de Engenharia Naval na modalidade Educação a Distância (EaD) reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). A natureza do curso exige atividades práticas, laboratórios e estágio supervisionado, que são essenciais para a formação do engenheiro naval e demandam presença física.
Por isso, as instituições que oferecem Engenharia Naval optam pelo ensino presencial, garantindo que os alunos tenham contato direto com equipamentos, embarcações e ambientes de simulação.
Quem busca a carreira deve procurar cursos presenciais em universidades reconhecidas e com infraestrutura adequada para atender às exigências da profissão.
Quanto tempo dura o curso de Engenharia Naval?
O curso de Engenharia Naval tem duração média de cinco anos, conforme a grade curricular estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Além das aulas regulares, o curso pode exigir a realização de estágios obrigatórios e projetos finais, que complementam a formação do estudante com experiências práticas. Algumas universidades podem oferecer a opção de extensão do curso para programas de dupla titulação ou especializações.
Qual o valor do curso de Engenharia Naval?
O valor do curso de Engenharia Naval varia conforme a instituição de ensino. Em universidades privadas, a mensalidade média fica entre R$ 1.500 e R$ 3.500.
Em instituições públicas, o curso é gratuito, mas o ingresso ocorre por meio de processos seletivos, como o vestibular ou o Enem, que exigem preparação e aprovação dos candidatos.
Além da mensalidade, o estudante deve considerar custos adicionais, como materiais didáticos, transporte, alimentação e eventuais taxas acadêmicas.
Nas instituições de ensino parceiras do Guia da Carreira, é possível obter descontos e encontrar mensalidades a partir de R$ 158,00 em cursos de especialização na área.
Qual é a nota de corte do curso de Engenharia Naval?
A nota de corte para o curso de Engenharia Naval varia conforme a instituição e o processo seletivo adotado. Em universidades públicas que utilizam o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), a nota de corte costuma estar acima de 700 pontos no Enem.
Em processos vestibulares próprios, a nota de corte pode variar de acordo com o desempenho dos candidatos em provas específicas de matemática, física e outras disciplinas relacionadas.
Onde estudar Engenharia Naval
Existem seis instituições de ensino superior credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) que oferecem a graduação em Engenharia Naval. São todas universidades públicas:
- Universidade de São Paulo (USP)
- Universidade Federal do Pará (UFPA)
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
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- Universidade Anhembi Morumbi
- Estácio – Universidade Estácio de Sá
- USJT – Universidade São Judas Tadeu
- FMU – Centro Universitário
- Unicsul – Cruzeiro do Sul
- Belas Artes
- UNISA
- UNIP
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