O designer gráfico é o profissional que utiliza recursos visuais para comunicar ideias. Com a ajuda de ferramentas específicas, produz imagens, vídeos, cria identidades visuais e conceitos para marcas.
Pode trabalhar como ilustrador, diagramador, arte-finalista ou diretor de arte, em empresas como: agências de publicidade, gráficas, ONGs e setor público.
O mercado para o designer gráfico é altamente competitivo, e tem sido assim desde que a atividade começou a se desenvolver com mais força no Brasil, a partir do final da década de 1990.
Saiba quanto ganha um designer gráfico e como está o mercado para este profissional!
Salário médio de um designer gráfico
Há uma grande diferença entre os valores pagos pelo mercado a um designer gráfico. São salários que variam de acordo com a região, com o tipo de empresa e com a categoria do trabalho a ser executado.
O Guia de Profissões e Salários da Catho, por exemplo, indica média salarial nacional de R$ 1.675. O valor muda de acordo com a quantidade de vagas oferecidas, qualificação do profissional e poder econômico das empresas.
Já o Site Nacional de Empregos (Sine) aponta o seguinte cenário para profissionais com menos e mais tempo de experiência, dependendo do porte da empresa:
- Trainee (até 2 anos): R$ 1.700 a R$ 2.500
- Júnior (2 a 4 anos): R$ 1.900 a R$ 2.800
- Pleno (4 a 6 anos): R$ 2.300 a R$ 3.300
- Sênior (6 a 8 anos): R$ 2.500 a R$ 3.700
- Master (mais de 8 anos): R$ 3.000 a R$ 4.300
Designers experientes e com carreiras consolidadas normalmente ganham muito acima deste valor. Um Diretor de Arte, por exemplo, pode receber salários acima de R$ 15.000 em agências de propaganda ou empresas especializadas.
Em concursos públicos é possível encontrar uma grande variedade de vagas para designers gráficos, especialmente para os que têm interesse em trabalhar em órgãos de prefeituras e conselhos regionais. A maioria requer diploma de curso superior, mas é possível encontrar alguns que exigem apenas o ensino médio. A média salarial varia de R$ 1.100 a R$ 4.700, sem contar os benefícios.
Há um bom mercado também para o designer gráfico freelancer, aquele que trabalha por conta própria e por projeto, sem vínculo empregatício. Nesse serviço é comum encontrar profissionais que fornecem trabalho eventual para diversas empresas – geralmente pequenas e médias.
Para se dar bem nesse modelo é preciso estabelecer uma boa rede de contatos profissionais e ser comprometido com o trabalho. A remuneração mensal varia de acordo com o volume de trabalho e o fluxo de pagamentos por parte do cliente. Isso exige do profissional freelancer a habilidade de gerenciar seu dinheiro com mais cuidado.
Sobre a carreira de Designer Gráfico
Há muitas opções de atuação para um designer gráfico: agências de publicidade e propaganda, produtoras de vídeo e cinema, veículos jornalísticos, empresas desenvolvedoras de sistemas e aplicativos, departamentos de comunicação e marketing de organizações de diversos setores, órgãos públicos, ONGs, ou ainda a opção de atuar de forma autônoma, como freelancer.
O mercado é bastante competitivo e, para se destacar nele, um bom designer gráfico precisa se diferenciar pela sua criatividade, ter senso estético apurado, atenção ao detalhe, capacidade de traduzir conceitos e mensagens de forma gráfica e demonstrar boas habilidades de desenho em geral.
Além disso, é preciso dominar as principais ferramentas de produtividade da área, como Photoshop, Illustrator, InDesign e similares. É imperativo saber trabalhar em equipe, ser organizado e ter comprometimento com os prazos.
As melhores oportunidades para designers gráficos estão em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, mas é possível encontrar oportunidades em outros polos econômicos, como Recife e Florianópolis, por exemplo.
Regulamentação da profissão
Embora seja uma profissão muito visada no mercado, o Design Gráfico ainda não possui uma regulamentação formal. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara de Deputados aprovou, ainda em 2013, a proposta que regulamenta a profissão (PL 1391/11). A proposta ainda aguarda a apreciação do Senado Federal para ser sancionada.
Se aprovada, a regulamentação reserva o desempenho da atividade aos graduados em Design ou em áreas similares, como Comunicação Visual, Desenho Industrial, Design de Moda, Design de Produto e Design Industrial.
Também poderão ser registrados profissionais com pelo menos três anos de experiência até a data da publicação da nova lei.
Como se tornar um Designer Gráfico
O curso de Design Gráfico pode ser feito em grau de bacharelado, com cerca de 4 anos de duração, ou em grau tecnológico, com duração média de 2 anos.
A maior oferta de cursos de Design Gráfico é do tipo tecnológico (curso de tecnólogo), que pode ser feito nas modalidades presencial ou a distância.
Na modalidade a distância, o curso de Design Gráfico oferece uma parte das aulas e atividades online. Dessa forma, o aluno pode se organizar para estudar no horário e local mais convenientes.
Confira algumas instituições autorizadas pelo MEC a oferecer o curso de Design Gráfico:
- Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA)
- Cruzeiro do Sul Educacional (presencial) – em São Paulo
- Cruzeiro do Sul Virtual (a distância)
Veja também:
Você pretende seguir a carreira de designer gráfico? Conte para a gente aqui nos comentários!