Enfermeira assistencial: o que faz, salário e carreira

Em resumo:
- A enfermeira assistencial atua diretamente no cuidado ao paciente, o que a diferencia de outras áreas da enfermagem.
- Sua função envolve execução e supervisão de procedimentos, administração de medicamentos e apoio à equipe de enfermagem.
- Pode trabalhar em hospitais, UBSs, clínicas, home care, instituições de longa permanência e programas públicos de saúde.
- O salário médio é de R$ 5 mil por mês, podendo ser maior com especializações e plantões.
- O perfil ideal exige liderança, empatia, ética, agilidade e habilidades de comunicação e decisão sob pressão.
- É necessário ter graduação em Enfermagem, registro no COREN e, preferencialmente, investir em qualificação continuada para avançar na carreira.
A enfermeira assistencial é uma das profissionais mais importantes dentro das equipes de saúde. Ela atua diretamente no cuidado com os pacientes, acompanhando cada etapa do tratamento com atenção, responsabilidade e, muitas vezes, sensibilidade em momentos delicados.
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Esse contato próximo exige preparo técnico, agilidade e também um olhar humano — características que tornam essa carreira essencial em hospitais, clínicas e outros serviços de saúde.
Neste conteúdo, você vai entender o que faz exatamente uma enfermeira assistencial, onde ela pode trabalhar, quanto ganha e como seguir essa profissão. Se você está pensando em seguir carreira na área da saúde, vale a pena conhecer mais sobre essa atuação!
O que é uma enfermeira assistencial?
A enfermeira assistencial é a profissional que está na linha de frente do atendimento ao paciente. Ela acompanha de perto os procedimentos, administra cuidados, supervisiona rotinas e garante que o plano terapêutico seja seguido com segurança e qualidade.

Seu papel vai além da execução de tarefas: a enfermeira assistencial atua com autonomia, participa de decisões clínicas e representa a equipe de enfermagem diante da gestão do hospital ou da unidade de saúde. Além disso, ela costuma ser o referencial da equipe, servindo como modelo de organização e postura profissional.
De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, a principal competência desse cargo é a coordenação do processo de cuidar, o que envolve tanto o uso do processo de enfermagem quanto a mediação das relações entre os profissionais da equipe.
Já segundo o manual do Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins, também é função do enfermeiro assistencial supervisionar o setor onde atua, contribuir nas avaliações dos colaboradores e participar de reuniões técnicas e administrativas da área.
Qual a diferença entre enfermeira assistencial e outras funções da enfermagem?
Dentro da área de enfermagem, existem diferentes formas de atuação, e é comum que surjam dúvidas sobre o que diferencia a enfermeira assistencial de outros enfermeiros. A principal distinção está na proximidade com o cuidado direto ao paciente.
Por exemplo, a enfermeira administrativa atua na organização da unidade, cuidando de escalas e processos internos. Quem trabalha com docência dá aulas em cursos técnicos ou superiores, enquanto a enfermagem em auditoria verifica se os serviços seguem normas e padrões de qualidade.
O enfermeiro ou enfermeira assistencial, por sua vez, está presente durante os cuidados, acompanha exames, medicações e evoluções clínicas, e muitas vezes é o elo entre os pacientes, médicos e familiares.
Principais funções da enfermeira assistencial
A rotina da enfermeira assistencial envolve uma série de tarefas que não se limitam ao cuidado direto com o paciente. Ela é responsável por garantir que tudo funcione de forma segura e eficiente dentro da unidade de saúde onde atua.
Entre as funções mais comuns dessa profissional, estão:
- Supervisão da área de trabalho: acompanhar a equipe de enfermagem, garantir o uso correto de equipamentos e a aplicação dos protocolos da instituição;
- Participação em reuniões técnicas e administrativas: envolver-se nas decisões que impactam a assistência prestada e contribuir com melhorias no serviço;
- Apoio ao enfermeiro responsável técnico: colaborar com avaliações periódicas da equipe, apontar necessidades de capacitação e identificar pontos de atenção no atendimento.
Além disso, o enfermeiro assistencial executa e coordena procedimentos, administra medicamentos, realiza curativos e acompanha a evolução clínica dos pacientes. Em muitos casos, também é ele quem acolhe familiares, esclarece dúvidas e orienta sobre cuidados pós-alta.
Onde trabalha uma enfermeira assistencial?
A enfermeira assistencial pode atuar em praticamente todos os espaços onde há cuidado com a saúde. Seu trabalho é indispensável em hospitais e outros diferentes serviços de atenção à saúde, tanto públicos quanto privados.
Os principais locais de atuação incluem:
- Hospitais e prontos-socorros, especialmente em setores como enfermaria, centro cirúrgico e UTI;
- Unidades Básicas de Saúde (UBS), acompanhando pacientes em tratamentos contínuos e ações de prevenção;
- Clínicas particulares, que oferecem atendimento ambulatorial ou serviços especializados;
- Home care, realizando cuidados em domicílio para pacientes que não podem ou não precisam ficar internados;
- Instituições de longa permanência, como casas de repouso e centros de reabilitação.
Além desses espaços, o enfermeiro assistencial também pode atuar em programas de saúde da família, ambulatórios de empresas e centros de atenção psicossocial.
Salário da enfermeira assistencial no Brasil
Quem escolhe seguir a carreira de enfermeira assistencial encontra um mercado com boa demanda e salários que variam conforme a região, o tipo de instituição e o nível de experiência da profissional.
Segundo dados do site Glassdoor, a faixa salarial dessa função no Brasil fica entre R$ 4 mil e R$ 6 mil por mês, sendo a média nacional em torno de R$ 5 mil mensais. Esse valor pode ser maior em hospitais de grande porte, redes privadas ou unidades especializadas, como UTIs e centros cirúrgicos.
Além do salário fixo, muitos enfermeiros recebem valores extras por meio de plantões e jornadas estendidas. Com mais experiência e especializações, os profissionais podem conquistar cargos com maiores responsabilidades e, consequentemente, salários mais altos.
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Como se tornar uma enfermeira assistencial?
Para seguir carreira como enfermeira assistencial, não basta apenas ter uma formação acadêmica. É preciso desenvolver habilidades específicas, adquirir experiência prática e entender o que o mercado espera desse tipo de profissional.

A seguir, confira qual é o perfil ideal para atuar nessa função e o que é necessário em termos de formação e qualificação.
Perfil ideal para atuar como enfermeira assistencial
A função de enfermeiro assistencial exige uma combinação de competência clínica, atitude proativa e habilidades interpessoais, já que o cuidado com o paciente acontece em tempo real e envolve trabalho em equipe, decisões rápidas e acolhimento.
Segundo um artigo da Universidade La Salle (Unilasalle), o perfil ideal envolve uma postura de liderança dinâmica e empática, além de atributos como ética, capacidade de articulação, influência, resolutividade e escuta ativa.
A enfermeira assistencial também precisa estar preparada para lidar com adversidades humanas e manter a qualidade do cuidado mesmo em contextos difíceis — algo comum em ambientes hospitalares.
Além das competências técnicas, um artigo publicado na Revista Brasileira de Enfermagem destaca aspectos comportamentais e relacionais importantes para um enfermeiro assistencial, como:
- Capacidade de tomar decisões rápidas em situações de pressão;
- Domínio de raciocínio clínico e julgamento profissional;
- Comunicação eficaz com a equipe, pacientes e familiares;
- Autonomia para seguir protocolos e aplicar boas práticas com segurança;
- Capacidade de articulação com profissionais de outras áreas da saúde.
Formação e qualificação exigidas para ser enfermeira assistencial
Para trabalhar como enfermeira assistencial, o primeiro requisito é ter formação em Enfermagem em nível superior, em um curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
A graduação em Enfermagem costuma ter duração média de cinco anos e combina teoria, prática em laboratório e estágios supervisionados em diferentes contextos da saúde. Ao longo da formação, o estudante aprende desde fundamentos da anatomia e fisiologia até práticas de assistência, urgência e gestão em saúde.
Além do diploma, é obrigatório ter o registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem (COREN) do estado onde a profissional pretende atuar. Sem esse registro, o exercício da profissão é considerado ilegal.
Embora a atuação assistencial não exija uma especialização específica, para crescer na carreira, é fundamental investir em cursos de pós-graduações em áreas como terapia intensiva, urgência e emergência, enfermagem clínica ou gestão hospitalar. Isso amplia as oportunidades, aumenta a segurança nas decisões clínicas e pode até refletir positivamente no salário.
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