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Carreira

Quiet quitting: o que é e como afeta o mercado de trabalho

12 de setembro de 2022
quiet quitting
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Escrito porCamilla Freitas

O termo quiet quitting viralizou no Tik Tok e gerou muita discussão na maior rede social profissional do mundo, o Linkedin. Como esse assunto rendeu em uma plataforma relacionada a emprego e carreira, você deve imaginar que essa expressão é usada no universo do mercado de trabalho.

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O termo está em alta por colocar em foco as relações entre colaborador, empresa e saúde metal. Veja, a seguir, o que significa quiet quitting e entenda mais sobre o assunto.

O que é quiet quitting?

Quiet quitting nada mais é do que demissão silenciosa. Nesse caso, o colaborador faz apenas o que é necessário para a realizar o seu trabalho e para cumprir suas demandas que foram combinadas com o líder.

Os adeptos ao movimento quiet quitting têm em mente que atividades muito exaustivas, metas muito altas, cumprimento de muitas horas extras e trabalho fora do expediente, incluindo ligações e e-mails, não é uma prática saudável e que tem impacto negativo em outras áreas da vida do colaborador.

Para o jovem Zaid Khan, um engenheiro de 24 anos, que teve seu vídeo viralizado no Tik Tok, no quiet quitting “Você segue desempenhando suas funções, mas sem seguir a mentalidade de que o trabalho deva ser sua vida”.

Esse movimento é protagonizado principalmente pelos jovens da Geração Z, nascidos entre 1996 e 2012, que colocam a reflexão de que a vida é mais do que um emprego. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos o número de pessoas que pediram demissão no primeiro semestre de 2022 chegou a 4,5 milhões.

E aqui no Brasil também há uma movimentação nesse sentido. Segundo o De acordo com dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), mais de 600 mil trabalhadores brasileiros pediram demissão.

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Um dos motivos dos pedidos de desligamento feitos voluntariamente pelos colaboradores é o desejo de equilibrar satisfação pessoal e profissional. De modo geral, os jovens buscam por um emprego que tenham reconhecimento e que espaço para que possam  realizar outros projetos em suas vidas particulares.

O outro fator que é colocado em xeque com o quiet quitting é que muitas vezes os colaboradores se desdobram e “vestem” a camisa da empresa, mas não são valorizados. O reconhecimento muitas vezes não chega, mesmo quando o trabalhador investiu todas as suas fichas em um projeto, fez algo novo e que contribuiu para a instituição.

Por conta desse cenário, os adeptos ao quiet quitting possuem a visão de que nem sempre se dedicar além do que foi combinado e atender chamados fora do expediente é uma boa ideia.

Quiet quitting e saúde mental

O quiet quitting está inteiramente ligado com a saúde mental no ambiente de trabalho. Há um tempo atrás, o colaborador workaholic, que se dedica muito, que não mede esforços para obter resultados e que se desdobra no emprego, era extremamente valorizado no ambiente coorporativo.

Mas o reflexo disso não é 100% positivo. O excesso de atividades pode gerar danos à saúde mental dos colaboradores, como a síndrome de burnout, um estado extremo de estresse e esgotamento físico e mental consequente de trabalho exaustivo e desgastante.

Segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt)já atinge mais de 30% dos trabalhadores. Além disso, outras doenças como depressão e ansiedade também são resultados de trabalho excessivo.

+ Setembro Amarelo no trabalho: dicas para lidar com o tema

Em uma entrevista para o Guia da Carreira, a professora de Psicologia do Centro Universitário Facens e voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), Sandra Arca, afirmou que a pandemia de covid-19 e os novos modelos de trabalho, híbrido e home office, também agravou os quadros de doenças mentais.

Segundo Arca, “é essencial que a empresa desenvolva boas práticas em sua rotina voltadas para a promoção da saúde”. Algumas dessas ações podem ser:

  • Cuidar do clima organizacional, incentivando equipes colaborativas e gestão de conflitos;
  • Incentivar hábitos saudáveis no trabalho, como pequenas pausas para evitar sobrecarga, ações que visam inteligência emocional, gestão do estresse;
  • Implantar ginástica laboral e oferecer benefícios corporativos;
  • Criar espaços de acolhimento e escuta do colaborador para que se sinta confiante para falar sobre suas dificuldades e receber ajuda adequada.
  • Preparar os gestores de equipe e RH para identificar quem precisa de ajuda e como oferecer suporte e encaminhamento profissional quando necessário;
  • Incentivar hábitos saudáveis fora da empresa, como sono de qualidade, alimentação equilibrada, prática regular de atividade física.

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Repercussão nas redes sociais

No Linkedin o tema gerou discussão. De um lado, há quem defenda esse movimento e acredita que o trabalhador não deve fazer além do que foi combinado e acertado com a empresa.

De outro, há quem acredita que cumprir apenas o necessário pode impactar negativamente a carreira do colaborador, que ele pode ser visto como alguém que não almeja crescimento e que fica na zona de conforto.

O fato é que o tema divide opiniões e que com certeza ainda será muito discutido pelas empresas e colaboradores.

+ Procrastinar: o que é, causas e como evitar 

Como ter satisfação no trabalho?

Se você está se sentindo insatisfeito no trabalho e não quer aderir ao movimento de quiet quitting saiba que existem algumas coisas que você pode fazer para tentar melhorar a sua situação. Abaixo estão algumas dicas que podem ajudar:

Avalie suas expectativas

Reflita sobre o que você esperava do seu trabalho e o que está sendo entregue. É possível que suas expectativas tenham sido muito altas ou que a realidade do trabalho seja diferente do que você imaginou.

Converse com seu supervisor

Fale sobre suas preocupações e insatisfações. Tente abordar o assunto de forma construtiva e peça sugestões sobre como melhorar a situação.

Busque feedback

Peça feedback ao seu supervisor ou colegas de trabalho sobre seu desempenho e pergunte como você pode melhorar. Isso pode ajudar a identificar áreas de melhoria e a trabalhar nelas.

Identifique suas prioridades

Confira as tarefas e projetos que você mais gosta e tente se concentrar nelas. Isso pode te ajudar a se sentir mais satisfeito com o trabalho.

Busque desenvolvimento

Veja as habilidades que você gostaria de desenvolver e procure oportunidades de treinamento ou desenvolvimento dentro da empresa.

Considere uma mudança

Se você tentou abordar suas preocupações com seu supervisor e ainda se sente insatisfeito, pode ser hora de considerar uma mudança de emprego. Antes de fazer isso, avalie cuidadosamente seus objetivos e o que você espera encontrar em um novo trabalho.

Se lembre de que é normal sentir-se insatisfeito no trabalho de vez em quando, mas é importante tentar identificar a causa de sua insatisfação e tomar medidas para melhorar a situação.

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