Repertório Enem: 15 filmes para turbinar sua redação

Em resumo:
- O repertório sociocultural é essencial para construir argumentos sólidos e alcançar notas altas na redação do Enem.
- Filmes, livros, fatos históricos e referências culturais ajudam a contextualizar o tema e demonstrar senso crítico.
- O cinema é uma ótima fonte de repertório, pois aborda temas como desigualdade, direitos humanos, política, tecnologia e cultura.
- Apresentamos 15 filmes que podem enriquecer o repertório para redação, como “Que Horas Ela Volta?” e “A Onda”.
Ter um bom repertório é como ter um arsenal de ideias pronto para usar na hora da redação do Enem ou de qualquer outro vestibular. É ele que ajuda a transformar um texto simples em uma argumentação sólida, com exemplos que mostram domínio de mundo, senso crítico e repertório cultural.
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E quem disse que estudar para o Enem precisa ser só leitura e anotações? O cinema também pode ser um ótimo aliado. Muitos filmes abordam temas sociais, políticos e históricos que aparecem nas redações e ajudam a construir um olhar mais sensível e reflexivo sobre o mundo.
Neste artigo, reunimos 15 filmes que podem fortalecer seu repertório sociocultural para o Enem — com explicações sobre os temas que cada um aborda e como podem ser usados na redação. Uma seleção para quem quer aprender, se inspirar e, de quebra, aproveitar boas histórias na tela.
O que é repertório sociocultural na redação do Enem?
O repertório sociocultural é o conjunto de conhecimentos, referências e vivências que ajudam a construir bons argumentos na redação do Enem. Ele reúne tudo o que amplia a visão de mundo do candidato — como fatos históricos, obras artísticas, dados científicos, teorias, filmes e acontecimentos atuais.
De acordo com o Guia do Participante do Enem, ter um repertório bem desenvolvido demonstra que o estudante consegue contextualizar o tema proposto e relacioná-lo com diferentes áreas do conhecimento.
É isso que diferencia uma redação mediana de uma redação nota mil: a capacidade de argumentar com repertórios relevantes, produtivos e bem inseridos no texto.
Além de enriquecer a escrita, o repertório mostra ao corretor que o candidato compreende o assunto de forma crítica, conectando o tema da redação com questões sociais, culturais e históricas mais amplas.
Como usar filmes para mostrar repertório sociocultural no Enem?
Os filmes são uma excelente forma de construir e demonstrar repertório sociocultural na redação do Enem. Além de abordarem temas sociais, culturais e políticos, eles ajudam a interpretar diferentes realidades — algo essencial para quem quer escrever com profundidade e senso crítico.

Para usar um filme como repertório, o segredo está em contextualizar. Não basta apenas citar o título: é importante mostrar como a obra se relaciona com o tema da redação e o que ela ajuda a demonstrar.
Veja algumas boas práticas:
- Escolha filmes que dialoguem com temas recorrentes do Enem, como desigualdade social, meio ambiente, preconceito, tecnologia, direitos humanos e cidadania.
- Apresente o contexto da obra de forma breve, explicando o enredo ou a mensagem central e conectando-a à ideia que defende no texto.
- Evite exemplos genéricos ou forçados — o repertório deve se encaixar naturalmente na argumentação.
- Insira o exemplo no desenvolvimento, reforçando a tese e fortalecendo os argumentos.
É importante usar o repertório com sabedoria, ou seja, saber selecionar referências produtivas e pertinentes. Quanto mais diverso e bem conectado ao tema for o exemplo, maior a chance de conquistar uma nota alta.
O ideal é que o repertório complemente o raciocínio, e não apenas “apareça” no texto. Filmes, séries, livros ou fatos históricos podem ser grandes aliados quando usados com propósito e coerência.
Veja: 16 citações para redação: um repertório para qualquer tema
15 filmes para usar de repertório sociocultural no Enem
Os filmes são aliados valiosos para quem quer aumentar o repertório sociocultural no Enem. Ao retratarem contextos sociais, históricos e culturais, as obras ajudam a interpretar a realidade e a construir argumentos sólidos e contextualizados na redação.
A seguir, confira 15 longa-metragens que abordam temas relevantes e podem inspirar boas referências no texto dissertativo-argumentativo. Cada filme oferece um olhar sobre a sociedade e seus conflitos, permitindo que o estudante desenvolva argumentos mais sólidos, empáticos e contextualizados.
1. “Que Horas Ela Volta?” (2015)
Dirigido por Anna Muylaert, o filme retrata as desigualdades de classe no Brasil por meio da relação entre Val, empregada doméstica, e seus patrões. A obra pode ser usada em redações sobre mobilidade social, trabalho doméstico e desigualdade de oportunidades, mostrando o contraste entre privilégios e limitações nas relações sociais.

2. “Cidadão Kane” (1941)
Clássico de Orson Welles, aborda ambição, poder e manipulação da informação. O longa permite discutir a influência da mídia e da riqueza na formação de opiniões, temas recorrentes em debates sobre ética, política e sociedade contemporânea.
Confira: Filmes brasileiros para quem quer trabalhar com Jornalismo

3. “A Onda” (2008)
Baseado em uma experiência real, o filme mostra como ideias autoritárias podem se espalhar rapidamente entre jovens. É uma ótima referência para temas sobre intolerância, poder, manipulação de massas e extremismo ideológico, ajudando a refletir sobre comportamentos coletivos e suas consequências sociais.

4. “A Lista de Schindler” (1993)
De Steven Spielberg, retrata o Holocausto e a trajetória de Oskar Schindler, que salvou judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A obra pode ser usada em textos sobre direitos humanos, empatia, intolerância e responsabilidade individual diante de injustiças históricas.

5. “O Show de Truman” (1998)
A história de um homem que descobre viver em um reality show é uma crítica à exposição excessiva, à manipulação midiática e à busca por autenticidade. Pode ser citado em redações sobre privacidade, influência das mídias e impacto da tecnologia na vida contemporânea.

6. “O Homem Duplicado” (2013)
Inspirado em José Saramago, o filme discute identidade, alienação e autoconhecimento. É útil para temas que envolvem pressões sociais, padronização de comportamento e a busca pela individualidade em uma sociedade cada vez mais homogênea.

7. “Ainda Estou Aqui” (2024)
O filme de Walter Salles, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, retrata a ditadura militar brasileira e a luta da família Paiva por justiça. Pode ser usado em discussões sobre memória histórica, direitos humanos e resistência política, relacionando passado e presente.

8. “Bacurau” (2019)
Aclamado internacionalmente, o longa mistura elementos de ficção e crítica social para tratar de desigualdade, resistência e colonialismo moderno. É uma boa opção para temas que envolvem identidade nacional, exclusão social e valorização da cultura popular.

9. “Lixo Extraordinário” (2010)
O documentário de Lucy Walker e João Jardim acompanha o artista Vik Muniz e catadores de materiais recicláveis no Rio de Janeiro. É ideal para temas sobre sustentabilidade, arte como transformação social e desigualdade econômica, mostrando a força do trabalho coletivo e da criatividade.

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10. “O Auto da Compadecida” (2000)
Baseado na obra de Ariano Suassuna, o filme combina humor e crítica social para retratar o Nordeste e suas desigualdades. Pode ser usado em temas sobre religiosidade, ética, cultura popular e justiça social, revelando aspectos fundamentais da identidade brasileira.

11. “Cabra Marcado para Morrer” (1984)
O documentário de Eduardo Coutinho aborda a luta camponesa e a repressão durante a ditadura militar, misturando ficção e realidade. É uma excelente referência para redações sobre reforma agrária, resistência e representação das classes trabalhadoras.

12. “Olga” (2004)
O longa sobre Olga Benario, militante comunista alemã, trata de resistência política, autoritarismo e protagonismo feminino. É útil em discussões sobre direitos das mulheres, liberdade e luta contra regimes totalitários.

13. “Eles Não Usam Black-Tie” (1981)
A obra retrata a organização sindical e os conflitos trabalhistas no Brasil. Pode ser usada para abordar direitos dos trabalhadores, desigualdade social e consciência política, evidenciando a importância da mobilização popular.

14. “Central do Brasil” (1998)
Com Fernanda Montenegro, o filme reflete sobre solidariedade, desigualdade e afeto em meio à exclusão social. É uma boa escolha para temas que envolvem empatia, cidadania e relações humanas.

15. “O Que é Isso, Companheiro?” (1997)
Dirigido por Bruno Barreto, o filme retrata o sequestro da embaixada dos EUA durante a ditadura militar, mostrando os dilemas morais e políticos dos militantes. Pode ser usado para tratar de resistência, ética, democracia e enfrentamento à opressão.

É obrigatório ter repertório na redação do Enem?
Ter um repertório sociocultural não é uma exigência formal do Enem, mas é um dos fatores que mais diferencia uma redação comum de uma redação nota mil. Isso porque o uso adequado de referências demonstra que o candidato compreende o tema de forma ampla e consegue sustentar sua tese com argumentos sólidos.
De acordo com o Guia do Participante do Enem, a Competência 2 avalia se o estudante aplica conhecimentos de diferentes áreas para desenvolver o tema proposto. Nesse sentido, o repertório funciona como um apoio essencial para construir uma argumentação consistente, crítica e contextualizada.
Filmes, livros, fatos históricos, dados científicos ou citações de personalidades podem ser usados, desde que estejam relacionados ao tema e integrem o raciocínio do texto. Referências soltas, sem conexão com a tese, não agregam valor e podem até prejudicar a coerência da redação.
Portanto, embora não seja obrigatório, o repertório é um recurso estratégico para demonstrar domínio de mundo, maturidade intelectual e capacidade de reflexão — qualidades valorizadas pelos avaliadores do Enem.
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