Economia está entre as profissões que mais cresceram na última década, impulsionada pelo rápido desenvolvimento e a escalada do Brasil como uma das maiores potências econômicas do mundo.
Mesmo com o avanço da recente crise e a diminuição no ritmo de contratações, a profissão continua a despertar o interesse de um número cada vez maior de jovens por todo o Brasil.
Motivos para isso não faltam: a área de trabalho é ampla e diversificada, há oportunidades bem interessantes no setor público e privado, sem contar a possibilidade de atuar como autônomo e a chance de embolsar um bom salário no fim do mês.
Veja a seguir como está o mercado para Economia: as melhores oportunidades, as diferentes áreas de atuação e boas faculdades para quem quer entrar com o pé direito nesta carreira!
Áreas de atuação de Economia
Um economista pode trabalhar em inúmeros segmentos – muito mais do que aqueles que estamos acostumados a imaginar.
O local mais fácil de encontrá-los é no departamento de Economia e Finanças de empresas de todos os portes e áreas de atuação. Também são muito numerosos em órgãos públicos, autarquias e bancos.
A missão do economista é acompanhar de perto os movimentos dos mercados no Brasil e no mundo e, a partir daí, definir o melhor rumo a ser tomado. Num País em recessão, seu trabalho tornou-se vital para sobrevivência econômica em diversos setores.
O campo de trabalho é extenso. Veja algumas áreas em que um economista pode atuar:
- Assessoria econômico-financeira
- Auditoria e fiscalização
- Consultoria e pesquisa
- Estudos de mercado e de viabilidade econômica
- Análise e elaboração de cenários econômicos
- Planejamento estratégico em Economia e Finanças
- Estudos de índices de preços
- Formulação e implementação políticas tributárias e financeiras
- Avaliação patrimonial de empresas
- Análise financeira de investimentos
- Análises estatísticas em Economia e Finanças
- Elaboração de orçamentos públicos e privados
- Implementação de estratégias empresariais
- Análise de relações econômicas internacionais, aduanas e comércio exterior
Áreas mais quentes em Economia
Em tempos de crise, quando as organizações têm menos dinheiro para investir e o cenário geral não está lá essas coisas, é o economista quem vai ajudar a tomar a decisão correta para manter a empresa viva até que a situação melhore.
É por isso que algumas áreas têm se destacado bastante no mercado de trabalho para economistas. São elas:
- Finanças
- Negócios
- Perícia Econômica
- Operações Financeiras
- Controle Orçamentário
- Controle e Gestão
- Análise de Risco Econômico
- Investimentos
Mas a carreira segue crescendo também em outros campos.
Para os profissionais com bastante experiência, as oportunidades em posições executivas seguem praticamente imunes à crise. Aqueles que são especializados em fundos de investimento, fusões e aquisições, mercado financeiro, análises de risco, auditoria, controles internos e operações estão com o passe em alta em grandes corporações – e com ótimos salários!
Só que obviamente não é tão simples conseguir espaço nesse filão. As empresas estão em busca de funcionários com larga experiência internacional, inglês fluente, formação complementar (pós-graduação) e, especialmente, que tenham uma boa rede de relacionamentos. Saber gerenciar pessoas é um belo diferencial.
Em paralelo, tem muito economista trabalhando em organizações não-governamentais e programas de combate à pobreza e melhoria de renda da população. Sua função é pensar em políticas públicas de caráter econômico voltadas para a diminuição dos abismos sociais existentes ainda hoje no Brasil.
A área de docência e pesquisa de alto nível também cresce. O aumento na oferta de cursos de Economia pelo País, especialmente na rede privada, estimula a busca por formação na área e, consequentemente, a melhoria nos níveis de pesquisa acadêmica. Universidades e centros de formação públicos têm buscado profissionais cada vez mais qualificados.
Os concursos públicos já foram uma ótima alternativa para economistas. Porém, com a instabilidade política no País, a oferta de vagas diminuiu bastante. Ainda dá para encontrar, de vez em quando, oportunidades para trabalhar em bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ou em órgãos como tribunais de justiça, institutos de pesquisa e fundações.
Curso de Economia
Ao contrário do que muitos podem pensar, o curso de Economia não trata apenas de cálculo, análise financeira, mercados e taxas de câmbio. A graduação é muito mais ampla e complexa do que isso.
Durante os quatro anos de duração, o aluno também vai estudar muita Sociologia, História, Psicologia, Administração, Direito, Matemática, Ciência Política e Contabilidade.
As matérias específicas englobam Fundamentos da Economia, Cálculo Diferencial, Matemática Financeira, Estatística, Demonstrações Financeiras, Econometria, Finanças e Economia Internacional.
Oferecido nas modalidades presencial e a distância, o bacharelado é mais conhecido como Ciências Econômicas. Está disponível nas principais universidades do Brasil, nas cinco regiões. A concorrência é alta, especialmente nos vestibulares e processos seletivos que escolhem estudantes para instituições públicas.
Onde estudar
Confira algumas instituições autorizadas pelo MEC a oferecer o curso de Economia:
- Faculdade Boa Viagem (FBV | DeVry) – em Recife
- Faculdade Nordeste (FANOR | DeVry) – em Fortaleza
- Faculdade Ruy Barbosa (Ruy Barbosa | DeVry) – em Salvador
- Universidade Cidade de São Paulo (UNICID)
- Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
- Universidade de Franca (UNIFRAN)
- Universidade Estácio de Sá (UNESA)
- Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
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