Intercâmbio na graduação permite estudar no exterior por um semestre ou ano, com validação de créditos por meio de um Learning Agreement.
Existem dois tipos principais: intercâmbio curricular (com créditos válidos) e extracurricular (sem créditos, voltado para cursos de idiomas ou experiências culturais).
Benefícios do intercâmbio: fluência em idiomas, experiência internacional, valorização do currículo e novas oportunidades acadêmicas e profissionais.
Requisitos comuns: CRA mínimo, proficiência no idioma, e carga horária mínima do curso.
Programas de intercâmbio incluem convênios institucionais e programas internacionais como Erasmus+, DAAD e Campus France, oferecendo bolsas e subsídios.
Custos incluem moradia, alimentação, transporte e seguro saúde internacional. O custo de vida varia de acordo com o destino.
Fazer um intercâmbio na graduação é mais do que estudar fora — é mergulhar em uma vivência acadêmica e cultural que transforma o jeito de aprender, se comunicar e enxergar o mundo.
E essa jornada está cada vez mais comum entre os brasileiros: segundo a Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio (Belta), o número de estudantes em programas internacionais deve ter um crescimento de 17% neste ano.
Se você também quer cursar parte da faculdade no exterior, este guia vai te mostrar tudo o que precisa saber. Entenda como funciona o intercâmbio universitário, conheça os tipos disponíveis, saiba como conquistar uma bolsa, organizar os documentos, planejar os custos e garantir que as disciplinas sejam aproveitadas no seu histórico.
O que é intercâmbio na graduação e como funciona
O intercâmbio na graduação — também chamado de mobilidade acadêmica — permite que o estudante curse parte do ensino superior em uma universidade no exterior, mantendo o vínculo com a instituição de origem no Brasil.
Em geral, o período varia entre um semestre e um ano letivo, e as disciplinas cursadas lá fora podem ser reconhecidas por meio de um acordo prévio com a coordenação do curso, o chamado Learning Agreement.
Essa experiência proporciona contato com novos métodos de ensino, idiomas, culturas e redes de relacionamento acadêmico e profissional. O estudante retorna ao Brasil com os créditos validados (quando previamente autorizados), sem precisar reiniciar ou prolongar indevidamente sua formação.
Além da modalidade tradicional, há outras formas de intercâmbio durante a faculdade — desde programas intensivos de férias até estágios e pesquisas no exterior, cada um com suas próprias regras, duração e benefícios.
Intercâmbio curricular vs extracurricular na graduação
Ao planejar um intercâmbio na graduação, é importante entender as diferenças entre intercâmbio curricular e extracurricular. Ambos agregam valor à sua formação, mas impactam o seu histórico acadêmico de maneiras diferentes.
O intercâmbio curricular permite que as disciplinas cursadas no exterior sejam reconhecidas pela sua universidade brasileira como parte do seu currículo, seja como obrigatórias ou optativas. É ideal para quem quer manter o cronograma de formatura e garantir que a experiência internacional conte para a graduação.
O intercâmbio extracurricular não gera créditos acadêmicos e é voltado para programas curtos, cursos de idiomas ou atividades culturais. Apesar de não impactar o histórico acadêmico, ele valoriza o currículo, amplia o networking e proporciona imersão cultural, abrindo portas para futuras oportunidades.
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Intercâmbio na graduação ou pós-graduação: qual escolher?
A escolha entre fazer intercâmbio na graduação ou na pós-graduação depende dos seus objetivos acadêmicos e profissionais.
Na graduação, o foco está em ampliar a base acadêmica, fortalecer o domínio de um idioma e vivenciar uma cultura diferente. Já na pós-graduação, a mobilidade acadêmica tende a ser mais voltada para a pesquisa, laboratórios especializados e redes acadêmicas globais.
Vale a pena fazer intercâmbio na graduação?
Sim! E por vários motivos. Fazer um intercâmbio durante a graduação pode ser um divisor de águas na vida acadêmica, pessoal e profissional. Ao estudar fora, o aluno desenvolve fluência em outro idioma, amplia sua visão de mundo, ganha autonomia e adquire habilidades valorizadas pelo mercado de trabalho global.
Além disso, a vivência internacional enriquece o currículo e pode abrir portas para estágios, pesquisas, programas de pós-graduação e até oportunidades de carreira no exterior.
No entanto, antes de embarcar nesse desafio internacional, é importante que o acadêmico avalie o momento do curso, o preparo emocional para morar fora e a viabilidade financeira da experiência.
Como fazer intercâmbio universitário: requisitos, edital e aceite
Fazer um intercâmbio na graduação exige um bom planejamento e atenção aos requisitos e prazos. O processo envolve três etapas principais: a seleção e aprovação pela universidade de destino, o cumprimento de requisitos acadêmicos e administrativos, e a logística para organizar a viagem (visto, moradia, seguro).
A primeira etapa é conhecer os editais de intercâmbio oferecidos pela sua instituição de ensino. Esses editais são publicações que detalham os requisitos, prazos e procedimentos para se inscrever em programas de intercâmbio acadêmico.
Normalmente, as universidades oferecem essas vagas por meio de convênios com universidades estrangeiras e programas de mobilidade acadêmica, como Erasmus+, DAAD, Santander e outros.
Além disso, é fundamental verificar os requisitos acadêmicos, como a média do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) e a proficiência em idiomas. Esses pré-requisitos são fundamentais para garantir sua elegibilidade e para que você consiga ser aceito pela universidade parceira.
Passo a passo de como se inscrever no intercâmbio universitário
Pesquise os programas de intercâmbio oferecidos pela sua universidade (editais de Relações Internacionais).
Defina o destino e o objetivo do intercâmbio, alinhando com seu plano de estudos e currículo.
Atenda aos requisitos acadêmicos: média do CRA, proficiência no idioma e carga horária mínima cursada.
Monte o plano de estudos, alinhando as disciplinas que serão cursadas no exterior e validando com a coordenação.
Prepare a documentação necessária, como histórico acadêmico, ementas das disciplinas, carta de motivação e cartas de recomendação.
Após ser aceito, organize os aspectos logísticos: visto, seguro, moradia e orçamento.
Requisitos para participar de intercâmbio acadêmico
CRA mínimo: exigido pela universidade para garantir sua candidatura ao programa de intercâmbio.
Proficiência em idiomas: dependendo do país de destino, pode ser necessário comprovar conhecimento em inglês (TOEFL, IELTS) ou outras línguas (como o DELE para espanhol).
Carga horária mínima: geralmente, a partir do terceiro ou quarto semestre do curso, você já pode se candidatar ao intercâmbio.
Programas de intercâmbio durante a graduação
Existem várias opções para quem deseja fazer intercâmbio durante a graduação, incluindo convênios institucionais entre universidades e programas internacionais. Cada um tem critérios e benefícios específicos, por isso é importante pesquisar e planejar com antecedência.
Convênios institucionais
Muitas universidades brasileiras possuem parcerias com instituições no exterior, permitindo que o estudante curse parte da graduação com reconhecimento de créditos.
Alguns convênios oferecem isenção de mensalidades ou bolsas de estudo, e os requisitos geralmente incluem boa média acadêmica e proficiência no idioma.
Programas e instituições de referência
Diversos programas internacionais, como Erasmus+, DAAD e Campus France, oferecem bolsas de estudo, auxílios financeiros e oportunidades de networking, além de promoverem a mobilidade acadêmica e o intercâmbio cultural.
Como conseguir bolsa para intercâmbio na graduação?
Uma bolsa de intercâmbio na graduação é o sonho de todo estudante que busca estudar no exterior sem comprometer o orçamento. Existem diferentes tipos de bolsas disponíveis, incluindo isenção de mensalidade, auxílio para custos de vida e passagens, além de bolsas parciais e integrais.
Se você pensa em se candidatar para alguma bolsa, é importante se planejar com antecedência e estar atento aos editais de programas de fomento e às parcerias institucionais.
Saiba quais são os critérios de seleção mais frequentes:
Mérito acadêmico: A maioria das bolsas exige um bom CRA (Coeficiente de Rendimento Acadêmico), além de experiências extracurriculares como participação em projetos de pesquisa, estágios e atividades de extensão.
Proficiência no idioma: Para bolsas em países que têm um idioma específico, como o inglês (TOEFL, IELTS) ou o francês (DELF, TCF), é fundamental comprovar sua habilidade com certificações aceitas pelo edital.
Aderência ao plano de estudos: Muitas bolsas de intercâmbio requerem que o plano de estudos do estudante esteja alinhado com os programas da universidade parceira, garantindo que as disciplinas cursadas sejam reconhecidas no Brasil.
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Quanto custa um intercâmbio universitário?
O custo de um intercâmbio universitário pode variar consideravelmente de acordo com o país de destino, a cidade escolhida, o estilo de vida e a duração do programa. Além das taxas da universidade, é preciso considerar gastos com moradia, alimentação, transporte e seguro saúde internacional.
Abaixo, você encontra uma estimativa dos custos mensais para uma pessoa sozinha em alguns dos principais destinos de intercâmbio, com base nos dados do portal Numbeo em novembro de 2025, consultados em novembro de 2025.
Os valores indicam o custo mensal estimado para alimentação, transporte e despesas pessoais, sem incluir o aluguel. Geralmente, o aluguel é a principal despesa, especialmente em cidades grandes e mais caras.
Portugal (Lisboa)
Custo mensal (sem aluguel): 725,0€ (R$ 4.478,40)
Aluguel (1 quarto no centro): 1.380,49€
Portugal (Porto):
Custo mensal (sem aluguel): 679,9€ (R$ 4.199,70)
Aluguel (1 quarto no centro): 1.031,82€
Espanha (Madri):
Custo mensal (sem aluguel): 806,2€ (R$ 4.980,10)
Aluguel (1 quarto no centro): 1.312,33€
Espanha (Barcelona):
Custo mensal (sem aluguel): 793,7€ (R$ 4.902,70)
Aluguel (1 quarto no centro): 1.343,93€
França (Paris):
Custo mensal (sem aluguel): 1.047,1€ (R$ 6.467,90)
Aluguel (1 quarto no centro): 1.395,93€
Canadá (Toronto):
Custo mensal (sem aluguel): 1.528,6C$ (R$ 5.796,30)
Aluguel (1 quarto no centro): 2.368,78C$
Canadá (Vancouver):
Custo mensal (sem aluguel): 1.459,9C$ (R$ 5.535,70)
Aluguel (1 quarto no centro): 2.688,60C$
A média do aluguel varia bastante de acordo com a localização e o tamanho do imóvel. Para aqueles que preferem morar fora do centro da cidade ou dividir apartamento, os custos podem ser significativamente mais baixos.
Estratégias para reduzir custos durante o intercâmbio
Escolher destinos mais acessíveis: Optar por cidades com um custo de vida mais baixo ajuda a reduzir gastos com moradia e alimentação.
Moradia compartilhada ou estudantil: Procurar moradia compartilhada ou repúblicas estudantis é uma opção mais econômica, especialmente em grandes cidades.
Buscar bolsas de estudo: Muitos programas de intercâmbio oferecem isenção de mensalidades ou subsídios para custos de vida, o que diminui bastante o valor do intercâmbio.
Trabalho durante o intercâmbio
Em alguns países, como Canadá e Austrália, é possível trabalhar durante o intercâmbio, desde que o visto permita. A carga horária permitida de trabalho varia, e é importante verificar as regras do país de destino para saber quantas horas semanais você pode trabalhar sem comprometer a carga acadêmica.
Documentação, visto e seguro viagem para intercâmbio na graduação
Organizar a documentação é essencial para garantir que seu intercâmbio na graduação ocorra sem imprevistos. Além dos documentos acadêmicos exigidos, como o Learning Agreement, você precisará de passaporte, visto, comprovantes financeiros e seguro saúde internacional.
O seguro saúde internacional é indispensável, cobrindo emergências médicas, hospitalização e, em alguns casos, repatriação. Em relação ao visto, é importante começar com antecedência, já que os requisitos variam conforme o país e a aprovação pode levar de semanas a meses.
Veja uma checklist dos principais documentos necessários para o intercâmbio acadêmico:
Passaporte válido;
Carta de aceite da universidade de destino;
Comprovante de matrícula na sua universidade;
Plano de estudos assinado (Learning Agreement);
Comprovantes financeiros;
Seguro saúde internacional;
Certificados de idioma.
Como escolher o destino do intercâmbio na graduação?
O destino do intercâmbio impacta diretamente sua experiência acadêmica e pessoal. Ao selecionar a cidade ou país, é fundamental considerar o idioma, o custo de vida e a qualidade acadêmica das instituições. Além disso, avalie a oferta de disciplinas que você precisa cursar e se há compatibilidade com o seu currículo.
Outro fator relevante é o suporte para estudantes internacionais. Verifique se a universidade oferece programas de integração, como orientação cultural, mentoria ou suporte linguístico. O destino ideal deve combinar uma boa infraestrutura acadêmica com qualidade de vida e oportunidades de crescimento pessoal.
Erros comuns e como evitar
Ao planejar seu intercâmbio na graduação, é fácil cometer alguns erros que podem prejudicar a experiência. Para evitar imprevistos, fique atento aos seguintes pontos:
Falta de planejamento antecipado: Começar os preparativos com 6 a 12 meses de antecedência é essencial para não perder prazos importantes, como os de editais e vistos.
Não confirmar a equivalência de disciplinas: Certifique-se de validar as disciplinas que pretende cursar no exterior com a coordenação do curso para garantir que os créditos sejam aproveitados no Brasil.
Preparação insuficiente para o idioma: Se o curso for ministrado em uma língua estrangeira, garanta que sua proficiência esteja no nível exigido pela universidade de destino.
Perguntas frequentes sobre intercâmbio na graduação
Quantos créditos podem ser validados durante um intercâmbio na graduação?
O número de créditos depende do acordo entre sua universidade e a instituição parceira. Em geral, as disciplinas cursadas no exterior são equivalentes às obrigatórias ou optativas, desde que aprovadas previamente.
Qual o prazo para inscrição em programas de intercâmbio?
Os editais internos geralmente abrem de 6 a 12 meses antes do início do semestre no exterior. Fique atento aos prazos de inscrição e solicitação de visto.
Que documentos são necessários para o visto de estudante?
Os documentos típicos incluem passaporte válido, carta de aceite, comprovantes financeiros, seguro saúde e formulário de solicitação de visto. Alguns países exigem biometria ou entrevista.
É possível fazer estágio durante o intercâmbio?
Sim, em alguns países, desde que o visto permita e a universidade aprove como parte do plano acadêmico. Verifique as regras do país de destino.
Intercâmbio atrasa a formatura?
Não, desde que as disciplinas sejam validadas e você siga o plano de estudos com a coordenação. Atrasos podem ocorrer apenas se houver reprovações ou mudanças não autorizadas.
Preciso de seguro viagem para o intercâmbio?
Sim, o seguro saúde internacional é obrigatório para a maioria dos destinos e cobre emergências médicas, hospitalização e, em alguns casos, repatriação.
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