Liderança Situacional: o que é, características e como aplicar
Para que uma organização funcione da maneira correta, é preciso de pessoas que levam as equipes para frente. Ter liderança situacional é uma parte necessária na hora de tomar decisões difíceis, responder pessoas importantes ou ter que dar explicações sobre erros.
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De fato, os cenários em relação às situações que podem acontecer na empresa só crescem. Porém, se houver a necessidade de o líder se adaptar a própria conduta de acordo com cada pessoa liderada? Segundo a técnica de liderança institucional faz sentido.
Neste conteúdo, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto e como ter um líder com essas características pode fazer com que a empresa cresça cada vez mais. Continue a leitura do conteúdo para saber mais!
O que é liderança situacional?
A liderança situacional é um modelo de liderança que gira em torno da capacidade do líder de se adaptar a qualquer contexto ou situação econômica. Ou seja, independente da situação em que a empresa esteja, ter uma liderança nesse modelo ajuda a sair de crises e crescer.
De fato, esses líderes são capazes de manter um time de alto desempenho, mesmo diante de diversas crises. Para isso, é fundamental que o profissional saiba gerir de maneira correta o capital intelectual da empresa com maestria, utilizando as competências técnicas e comportamentais do seu time para alcançar os resultados.
Contudo, as empresas devem desapegar de uma gestão engessada e antiga para conseguir aplicar as fórmulas prontas. Tendo em vista que a resiliência é a palavra que melhor define as equipes administradas por esse modelo de segurança.
Dessa forma, é correto afirmar que as equipes podem se reunir com colaboradores com diferentes skills em níveis diferentes de competência. Desde que as características sejam complementares, até o entusiasmo se torna uma habilidade a compor a equipe.
Como funciona a liderança situacional?
Quando os aspectos externos são considerados na tomada de decisão, os internos acabam ganhando atenção especial. Isso porque, entre as principais características de liderança situacional, está o poder de influenciar colaboradores e engajá-los com os propósitos e objetivos da empresa.
Ou seja, quando os colaboradores “vestem a camisa” se torna essencial para um bom desempenho da empresa no mercado.
A liderança situacional percebe as características e até o momento pelo qual passam os colaboradores. O objetivo dele é delegar e dividir estratégia de acordo com os diferentes perfis, níveis de capacidade e cargos. Dessa forma, um líder que entende a sua equipe consegue se comunicar melhor em todos os níveis, evitando o surgimento de problemas.
Segundo Blanchard, são pessoas que promovem a quantidade certa de direcionamento e suporte para cada colaborador da equipe. Isso conforme a maturidade do profissional e também a combinação entre responsabilidade e competência.
Quais são as principais características da liderança situacional?
A principal característica da liderança situacional é a resiliência. No dicionário, essa palavra é explicada como uma habilidade para um líder com situações adversas em seu dia a dia. De fato, isso é o que um líder tem que fazer.
Um bom líder encontra uma maneira da sua equipe se adaptar às adversidades e entregar os resultados. Diante disso, as principais características dos gestores que operaram nesse modelo de liderança, além da capacidade de adaptação, são:
- Apoio: o líder situacional é capaz de apoiar as equipes sem interferir no trabalho de cada colaborador. Ou seja, ele apenas delega tarefas de modo humanizado, sem precisar pressionar o time;
- Comunicação: um bom líder se comunica com maestria, mantendo sempre um diálogo aberto e estimulando a confiança do seu time;
- Orientação: no modelo de liderança situacional, os gestores orientam pelo exemplo e pela empatia, transmitindo seus ensinamentos com sabedoria, acolhendo os seus colaboradores;
- Direcionamento: ele está apto a acompanhar e direcionar os seus liderados em todas as etapas da execução de uma tarefa, propondo direcionamentos mais precisos.
Além dessas características de uma liderança situacional, ele precisa ter jogo de cintura para lidar com o mercado. Empresas que aplicam esse método devem prezar pelos gestores atualizados e interessados em acompanhar as tendências.
Devem também oferecer programas de treinamento e desenvolvimentos periódicos, para que o senso de urgência esteja sempre apurado. Bem como a criatividade para resolver os problemas e contornar as situações adversas.
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Os 4 estilos de liderança situacional
Como já mencionamos, o modelo de gestão situacional não segue uma liderança engessada. Porém, isso não quer dizer que um modelo é melhor que o outro, mas porque as ações, metodologias e técnicas devem ser aplicadas respeitando todo um contexto.
Mesmo assim, existem 4 tipos de liderança que, basicamente, estão relacionadas às características do líder situacional. Veja:
Direção
Essa primeira característica se aplica em situações onde a autonomia dos colaboradores da equipe deve ser restrita e as atividades exigem uma supervisão.
Orientação
Os colaboradores são pessoas aptas a contribuir com as melhores ideias para um negócio, pois conhecem a empresa e o público como ninguém.
Porém, em empresas mais robustas, com o desenvolvimento em alta gestão, as equipes devem ser orientadas e estimuladas a favorecerem as sugestões valiosas e bem fundamentadas para que os gestores aprovem sua execução.
Apoio
Nesse quesito, a supervisão sai de cena para dar espaço ao líder que assume o papel de colaborador e incentivador. Com isso, ele acaba facilitando o trabalho da sua equipe e faz com que a empresa cresça junto com os seus funcionários da maneira certa.
Autonomia
O líder se limita a delegar responsabilidades para manter o trabalho sempre organizado, mas os processos de tomada de decisão bem como a realização de tarefas são de responsabilidades integrais das equipes.
De fato, cabe ao líder, com toda a sua experiência, saber qual o tipo de liderança mais adequado para cada projeto do seu setor.
Os 4 níveis de maturidade de uma equipe
Não é apenas o cenário que decide o tipo de liderança que deve ser aplicado, mas também a maturidade das equipes deve ser um ponto a ser considerado.
Ou seja, o nível de maturidade está diretamente ligado ao nível de capacitação profissional dos colaboradores. Tanto na hora de formar uma equipe quanto para gerir um projeto ou uma crise, os líderes devem considerar em qual patamar seus liderados estão.
Através da avaliação de desempenho, seguidos de programa de treinamento e desenvolvimento, é possível detectar esses níveis.
P1 – baixa vontade e baixa capacidade
O liderado ainda não tem conhecimento nem habilidades ou ferramentas para executar uma tarefa sozinho. É capaz que, nessa fase, ele mal consiga entender as motivações que envolvem fazer algo e, por conta disso, podem se sentir pouco motivados.
P2 – alta vontade e baixa capacidade
Nesse nível, os liderados já possuem algum nível de experiência e conhecimento, por conta disso, sentem-se motivados para atuar nas tarefas sozinho. Porém, por estarem no meio do processo de amadurecimento, ainda precisam de apoio para garantir que tudo saia direito.
P3 – baixa vontade e alta capacidade
Nessa etapa, os colaboradores já possuem conhecimento e habilidades para realizar tudo de forma autônoma, mas não se sentem motivados ou dispostos a assumir responsabilidades que, em algum nível, podem se relacionar com a liderança.
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P4- alta vontade e alta capacidade
No último nível, os profissionais desenvolvem habilidades, conhecimento e motivação compreensiva sobre o seu trabalho. Ou seja, a partir de um direcionamento inicial, esse colaborador consegue executar tudo sem tanta ajuda.
Mapa da Liderança Situacional
A relação Estilo de Liderança x Maturidade do Liderado fica mais fácil de entender a partir da imagem abaixo.
Para saber qual estilo de liderança utilizar em cada nível de maturidade da equipe, você pode utilizar o mapa de liderança situacional.
Ao observar o diagrama, podemos concluir que o estilo de liderança E1 é mais adequado para a maturidade P1. Já o estilo de liderança E2 é mais compatível para a maturidade P2, e assim por diante.
Ou seja, quanto mais capacitada e motivada for a equipe, menos diretivo o líder precisa ser no dia a dia.
A evolução da capacidade
Podemos imaginar o seguinte ponto quando falamos da evolução da capacidade: a equipe possui o nível 1 de maturidade, ou seja, ela tem baixa vontade e baixa capacidade. O mais certo a fazer é o gestor utilizar um estilo diretivo de liderança, onde ele diz a equipe o que pode ou não fazer e supervisionar as atividades.
Sabemos que as lideranças centralizadas são mais úteis dependendo do caso, mas, por outro lado, sobrecarregam o gestor e tornam os processos mais lentos. Além disso, um eventual desligamento desse gestor, faria com que a equipe ficasse completamente perdida.
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Diante disso, é mais interessante que os profissionais sejam capacitados com o passar do tempo para que o líder possa “soltar as rédeas”. Uma equipe autônoma é formada por profissionais capacitados que colaboram com ideias, apresentando agilidade na execução das tarefas e tomadas de decisões.
Treinamento de equipe
Para que a equipe não fique dependendo do líder para sempre, é necessário que seja investido em treinamento. Esse tipo de treinamento é voltado para a evolução das equipes, e isso inclui habilidades técnicas, para melhor execução de tarefas operacionais e, também, habilidades comunicativas, comportamentais e etc.
Teoria da Liderança Situacional: o que o líder deve fazer?
É possível que os gestores não sejam familiarizados com essas práticas de liderança situacional e não sabem exatamente como agir em cada caso. Por conta disso, além de treinar as equipes, é preciso também pensar em treinamento para os líderes.
É preciso desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes de bons líderes nesses gestores, para que eles possam cumprir o seu papel de forma mais correta. Ou seja, um líder situacional precisa saber gerir sua equipe da forma certa e oferecer um direcionamento para o sucesso.
Além disso, uma forma de manter o líder situacional sempre no mercado é através do ensino superior, seja ele com graduação ou alguma especialização na área. Contar com parceiros que fornecem um desconto para ingressar nesse caminho é importante, como as universidades:
Mais do que um gestor, essa pessoa precisa ser um líder para indicar o caminho certo aos seus colaboradores. Pense nisso e veja o quanto a sua empresa pode crescer no mercado em que atua.
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