O curso de Fisioterapia está entre os 10 mais procurados nas instituições de ensino superior privadas do país, segundo dados do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2024.
Esse profissional pode trabalhar em diversos locais, como clínicas, hospitais e também prestar serviços particulares de forma autônoma.
Quando o assunto é remuneração, a notícia é boa porque há um Projeto de Lei (PL) em tramitação que visa fixar o piso salarial do fisioterapeuta em todo o território nacional.
Veja, a seguir, o que muda com o PL 1.731/2021 e descubra mais sobre essa profissão, como o mercado de trabalho e faculdades para fazer a graduação ou especialização.
Quanto é o salário de um fisioterapeuta?
Por enquanto, a remuneração dos fisioterapeutas segue de acordo com o piso estabelecido em cada estado. O salário de um fisioterapeuta pode começar com R$1.450 e chegar até R$ 3.406,05, como é o caso de São Paulo.
Acre: R$ 2.657,70
Alagoas: R$ 1.929,90
Amapá: R$ 1.705,90
Amazonas: R$ 3.507,64
Bahia: R$ 2.883,39
Ceará: R$ 2.827,11
Distrito Federal: R$ 3.605,93
Espírito Santo: R$ 2.332,20
Goiás: R$ 2.462,59
Maranhão: R$ 2.077,60
Mato Grosso: R$ 3.104,02
Mato Grosso do Sul: R$ 2.177,50
Minas Gerais: R$ 2.254,37
Pará: R$ 2.594,31
Paraíba: R$ 2.268,44
Paraná: R$ 2.440,69
Pernambuco: R$ 1.677,54
Piauí: R$ 2.073,43
Rio de Janeiro: R$ 3.144,67
Rio Grande do Norte: R$ 2.353,85
Rio Grande do Sul: R$ 2.643,15
Rondônia: R$ 2.148,99
Roraima: R$ 2.358,43
Santa Catarina: R$ 3.341,72
São Paulo: R$ 3.106,08
Sergipe: R$ 2.034,80
Tocantins: R$ 3.104,95
É importante lembrar que o salário do fisioterapeuta pode variar conforme a especialidade do profissional e também com o local de trabalho em que ele atua. Veja, a seguir, a média salarial de algumas áreas da Fisioterapia, segundo a Quero Bolsa:
Especialidade
Média Salarial
Fisioterapeuta Traumato-Ortopédica Funcional
R$ 6.735,04
Fisioterapeuta Esportivo
R$ 5.232,22
Fisioterapeuta do Trabalho
R$ 4.508,74
Fisioterapeuta Respiratória
R$ 4.074,21
Fisioterapeuta Acupunturista
R$ 3.642,42
Quanto é o piso salarial do fisioterapeuta?
O piso salarial para fisioterapeutas está em processo de regulamentação, com uma proposta em tramitação no Congresso Nacional.
Em julho de 2025, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 1731/2021, que fixa o piso em R$ 4.650 por mês para uma jornada de 30 horas semanais. O texto segue agora para nova análise no Senado antes de ir à sanção presidencial.
No texto original aprovado pelo Senado, o valor sugerido era de R$ 4.800 mensais para a mesma carga horária. A diferença entre as propostas mostra que ainda há negociações em andamento até que o piso seja oficialmente estabelecido.
Enquanto isso, no setor privado, o piso salarial é definido por convenções e acordos coletivos regionais.
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Qual é a média salarial do fisioterapeuta no Brasil?
O salário de um fisioterapeuta no Brasil varia conforme fatores como experiência, especialização, região e tipo de vínculo empregatício. Em 2025, a média salarial nacional para fisioterapeutas é de aproximadamente R$ 3 mil mensais.
Qual o valor do plantão em Fisioterapia?
O valor de um plantão de fisioterapia varia conforme a região, o tipo de instituição e o nível de complexidade do atendimento. Em geral, a remuneração por plantões de 6 a 12 horas pode variar entre R$ 100 e R$ 300, a depender do local e da demanda do serviço.
Em unidades de terapia intensiva (UTIs), o valor costuma ser mais alto. De acordo com o referencial da Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB), o plantão de 12 horas em UTI pode chegar a R$ 220,50 por paciente atendido, considerando o nível de complexidade e a responsabilidade técnica envolvida. Já em hospitais de média complexidade ou unidades de pronto atendimento (UPAs), o valor médio do plantão fica entre R$ 150 e R$ 200.
Alguns profissionais também atuam como plantonistas diaristas, recebendo por hora trabalhada. Nesses casos, o valor por hora pode variar entre R$ 30 e R$ 100, conforme o local e a especialidade.
É importante ressaltar que esses valores não são padronizados nacionalmente. O pagamento por plantão é definido por acordos entre profissionais e instituições, levando em conta fatores como jornada, experiência e tipo de vínculo empregatício.
O salário de um fisioterapeuta concursado varia conforme o órgão público, a carga horária e a região do país. Em concursos federais, como os da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), o vencimento inicial para jornada de 30 horas semanais é de R$ 5.717,63. Para 40 horas semanais, o valor pode ultrapassar R$ 7.800, de acordo com o nível do cargo.
Na esfera estadual, os salários costumam ficar entre R$ 5.000 e R$ 6.500 mensais. Já em concursos municipais, especialmente em cidades de médio porte, os valores iniciais geralmente variam entre R$ 3.000 e R$ 5.000, podendo ser maiores em capitais e municípios com planos de carreira estruturados.
Além do salário-base, o fisioterapeuta concursado pode receber benefícios como adicional de insalubridade, gratificações por especialização, vale-alimentação, vale-transporte e progressões por tempo de serviço. Esses valores são definidos nos editais de cada concurso e podem aumentar a remuneração final de forma significativa.
A remuneração na área de Fisioterapia varia conforme a área de especialização, o tipo de vínculo empregatício e a localização do trabalho. De acordo com dados de conselhos regionais e portais de carreira, algumas especialidades oferecem rendimentos acima da média da profissão.
A fisioterapia dermatofuncional, voltada para tratamentos estéticos e pós-cirúrgicos, é uma das áreas com maior potencial de ganhos no setor privado. Profissionais autônomos podem cobrar por sessão e atender em clínicas próprias ou espaços compartilhados, o que permite aumento da renda conforme a demanda.
Outra área com alta remuneração é a fisioterapia esportiva, especialmente quando associada a clubes, atletas profissionais ou centros de reabilitação de alto desempenho. A complexidade dos atendimentos e a exigência técnica favorecem profissionais com experiência e certificações adicionais.
A fisioterapia hospitalar, em unidades de terapia intensiva (UTI), também apresenta bons salários, principalmente em concursos públicos ou contratos com instituições de grande porte. Residências multiprofissionais nessa área oferecem bolsas de cerca de R$ 4.100 e podem abrir portas para cargos estáveis e bem remunerados.
Especialistas em fisioterapia do trabalho também encontram boas oportunidades em empresas e serviços de saúde ocupacional. Nesses casos, o salário pode ser complementado por benefícios corporativos e gratificações técnicas.
A carreira de fisioterapeuta é regulamentada no Brasil e exige formação superior em Fisioterapia, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO). O profissional atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de disfunções do movimento e da funcionalidade do corpo humano.
O fisioterapeuta pode trabalhar em diversos setores, como hospitais, clínicas, consultórios, unidades básicas de saúde, centros de reabilitação, academias, clubes esportivos, empresas e instituições de ensino. Também há espaço para atuação em domicílio e em contextos de pesquisa científica.
As áreas de especialização são variadas e incluem fisioterapia ortopédica, neurológica, respiratória, esportiva, dermatofuncional, uroginecológica, entre outras. Em todos os casos, o foco é restaurar, manter e promover a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.
Segundo dados do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a atuação do fisioterapeuta é considerada essencial no sistema de saúde, especialmente nos cuidados multidisciplinares. A profissão tem ganhado reconhecimento, especialmente em áreas como envelhecimento populacional.
O que faz um fisioterapeuta?
O fisioterapeuta pode atender crianças, adultos e idosos e tem como principal função recuperar a saúde física de seus pacientes. Os profissionais podem se especializar em diversas áreas, como fisioterapia aquática, cardiovascular, dermatofuncional, esportiva, gerontologia e oncológica.
De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o fisioterapeuta é responsável por:
Aplicar técnicas fisioterapêuticas para prevenção, readaptação e recuperação de pacientes e clientes;
Atender e avaliar as condições funcionais de pacientes e clientes utilizando protocolos e procedimentos específicos da fisioterapia e suas especialidades.;
Atuar na área de educação em saúde através de palestras, distribuição de materiais educativos e orientações para melhor qualidade de vida;
Desenvolver e implementar programas de prevenção em saúde geral e do trabalho;
Gerenciar serviços de saúde orientando e supervisionando recursos humanos;
Exercer atividades técnico-científicas através da realização de pesquisas, trabalhos específicos, organização e participação em eventos científicos.
A carreira do fisioterapeuta envolve atuação em diferentes contextos, desde a atenção básica até ambientes hospitalares de alta complexidade. Após a formação, o profissional pode ingressar no mercado por meio de estágio, residências, concursos públicos ou contratação direta em clínicas e hospitais.
No início, muitos fisioterapeutas atuam como assistentes ou plantonistas, acumulando experiência técnica e clínica. A rotina inclui avaliação dos pacientes, planejamento e execução de tratamentos, registro de informações e participação em equipes multidisciplinares.
Com o tempo, o fisioterapeuta pode se especializar em áreas como ortopedia, neurologia, cardiopulmonar, esportiva ou fisioterapia do trabalho, o que amplia as oportunidades de emprego e permite acesso a cargos com melhores remunerações.
A estabilidade é comum para quem ingressa em concursos públicos, com possibilidade de progressão por tempo de serviço e formação complementar. Já no setor privado, a remuneração pode variar conforme o porte da instituição e o volume de atendimentos.
Quais são as residências mais concorridas em Fisioterapia?
As residências multiprofissionais são uma opção de formação especializada para fisioterapeutas recém-formados. Elas oferecem bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde e são conhecidas pela alta carga horária e pela grande concorrência em instituições de referência.
Entre os programas mais concorridos está a residência do Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP), que oferece vagas em diversas áreas da fisioterapia, como atenção ao paciente crítico e reabilitação. Outra residência bastante disputada é a do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), no Rio Grande do Sul, especialmente na área de atenção ao paciente grave. Programas da UNESP, UFMG, UFRJ e UNIFESP também costumam apresentar alta procura.
Além dos processos seletivos realizados diretamente por cada instituição, o ENARE (Exame Nacional de Residência) unifica a seleção para centenas de vagas em todo o Brasil. O exame concentra grande número de candidatos por vaga, o que eleva o grau de dificuldade.
As especialidades com maior concorrência geralmente envolvem atendimento em unidades de terapia intensiva, fisioterapia neurológica e hospitalar. Os programas oferecem bolsas mensais de aproximadamente R$ 4.100 e exigem dedicação de 60 horas semanais durante dois anos.
Essas residências são oportunidades importantes para quem deseja atuar em contextos hospitalares complexos, aprofundando a formação técnica e clínica com foco no SUS.
O mercado de trabalho para fisioterapeutas é amplo e abrange diferentes áreas de atuação, tanto no setor público quanto no privado. Entre as principais oportunidades estão os atendimentos em clínicas, consultórios, hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), centros de reabilitação e domicílios.
No sistema público de saúde, o fisioterapeuta pode atuar em equipes multiprofissionais do SUS, participar de programas como o NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) e prestar concursos municipais, estaduais ou federais. Também há oportunidades em programas de residência multiprofissional financiados pelo Ministério da Saúde.
No setor privado, clínicas especializadas em ortopedia, neurologia, estética e fisioterapia esportiva concentram grande parte das vagas. Academias, clubes, empresas e instituições de ensino também contratam fisioterapeutas para atividades preventivas, ergonômicas ou educacionais.
A atuação autônoma é outra alternativa comum, com possibilidade de abrir consultório próprio ou atender pacientes em domicílio. Nesses casos, a renda varia conforme o volume de clientes e a carga horária atendida.
Além disso, há espaço para trabalho na área acadêmica e de pesquisa, mediante pós-graduação, ou para carreiras em gestão de serviços de saúde, auditoria e consultoria técnica.
Quais são as habilidades e competências do fisioterapeuta?
O fisioterapeuta deve desenvolver um conjunto de habilidades técnicas e competências profissionais para atuar de forma eficaz na prevenção, diagnóstico e tratamento de disfunções do movimento. Entre as principais habilidades estão o conhecimento profundo da anatomia, fisiologia e biomecânica do corpo humano, além da capacidade de aplicar técnicas específicas de fisioterapia.
A comunicação clara é importante para orientar pacientes e familiares sobre tratamentos e exercícios, garantindo adesão e segurança. O fisioterapeuta também precisa demonstrar capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar, integrando-se a profissionais de diferentes áreas da saúde.
Outra competência importante é a habilidade de avaliação clínica detalhada, para identificar necessidades e planejar intervenções adequadas a cada caso.
Por fim, a organização é mais um ponto fundamental para esse profissional, assim como a ética profissional e o compromisso com o cuidado humanizado.
Para se tornar fisioterapeuta é necessário obter o diploma de bacharel em Fisioterapia em uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e se registrar no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito).
A faculdade de Fisioterapia tem a duração média de 4 anos e é do tipo bacharelado. Além da modalidade presencial, o curso pode ser ofertado também a distância.
De acordo com o MEC, a graduação deve preparar os estudantes, de maneira geral, para:
Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo;
Tomar decisões;
Manter a confidencialidade das informações tanto com outros profissionais de saúde como com o público em geral;
Liderar equipes;
Administrar e gerenciar recursos materiais e físicos para atuarem como empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
Se manter atualizados e em constante aprendizado.
O que se estuda em Fisioterapia?
A grade curricular de um curso de Fisioterapia deve abranger quatro grandes áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Sociais e Humanas; Conhecimentos Biotecnológicos e Conhecimentos Fisioterapêuticos.
Conheça algumas disciplinas que são ofertadas na graduação de Fisioterapia:
Aparelho Locomotor
Educação e Comunicacão em Saúde
Estágio Supervisionado
Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho
Fisiologia do Exercício
Fisioterapia Demartofuncional
Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia
Fisioterapia Esportiva
Fisioterapia Musculoesquelética
Fisioterapia Neurológica
Fisioterapia Pediátrica
Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular
Fisioterapia Urogenital
Gestão de Clínicas e Consultórios
Sistema Cardiorrespiratório
Sistema Nervoso
Terapêutica Medicamentosa
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O nome das disciplinas podem variar conforme a instituição de ensino superior.
Como é o estágio em Fisioterapia?
O estágio em Fisioterapia é parte obrigatória do curso superior e tem como objetivo proporcionar ao estudante a prática supervisionada em ambientes reais de atendimento. A duração mínima e a carga horária do estágio são definidas pela instituição de ensino, seguindo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC).
Os locais de estágio mais comuns são hospitais, clínicas, centros de reabilitação, unidades básicas de saúde e instituições especializadas. Nessas unidades, o aluno acompanha procedimentos, participa de avaliações, auxilia na execução de técnicas fisioterapêuticas e desenvolve habilidades clínicas sob supervisão de profissionais qualificados.
O estágio permite o contato com diferentes áreas da fisioterapia, como ortopedia, neurologia, cardiopulmonar e fisioterapia esportiva, ampliando a compreensão teórica e prática. Em muitos casos, o estágio pode ser remunerado, mas isso varia conforme a instituição e o local.
Além da parte técnica, o estágio desenvolve competências como comunicação com pacientes, trabalho em equipe, ética profissional e gestão do tempo. Ao final do estágio, o aluno deve apresentar relatórios ou trabalhos que comprovem a experiência adquirida.
O processo de solicitação do registro no Conselho Regional de Fisioterapia é bem simples. O interessado deve acessar o site do Crefito, acessar o menu se serviços, imprimir e preencher requerimento de pessoa física e separar toda a documentação necessária, que consiste em:
• 02 fotos 3×4, de frente, roupa formal, de acordo com a Portaria nº 009/2021; • Declaração de colação de grau ou cópia do diploma de graduação; • Cópia e original do Histórico escolar acadêmico assinado pela instituição de ensino superior; • Cópia e original da Certidão de Nascimento ou de Casamento; • Cópia e original da Carteira de Identidade (RG); • Cópia e original do CPF; • Cópia e original do Título de Eleitor; • Cópia e original da Certificado de reservista (para homens com idade até 40 anos); • Cópia e original da Comprovante de Residência.
Os documentos podem ser entregues pessoalmente em uma agência próxima do seu endereço ou pelos Correios. Verifique todas as opções disponíveis em sua região para dar entrada no seu registro.
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