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Tudo o que você precisa saber sobre Psicologia do Trabalho

Psicologia do Trabalho

A Psicologia do Trabalho observa e age sobre os aspectos psicológicos das pessoas em sua relação com o trabalho: desde a seleção e contratação até a satisfação com o ambiente laboral e a adequação às tarefas executadas.

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Todo trabalhador também é um indivíduo, e deve ser visto a partir de suas particularidades. Aproveitar o potencial de cada um e ajudar a resolver conflitos e insatisfações são atribuições que fazem parte do papel de um psicólogo do trabalho.

Se você está interessado em saber mais sobre essa área, fique aqui com a gente. Vamos contar tudo sobre a carreira em Psicologia do Trabalho: o que faz esse profissional, quanto pode ganhar e onde estudar para entrar nesse mercado!

O que é Psicologia do Trabalho?

A função mais conhecida da Psicologia do Trabalho (por vezes também chamada de Psicologia Organizacional) está relacionada ao setor de Recursos Humanos das empresas, com a aplicação de testes psicológicos para o recrutamento de pessoal.

Mas suas atribuições vão muito além disso, pois o psicólogo do trabalho também:

  • Atua na preparação e orientação psicológica do trabalhador recém-contratado, que irá assumir sua atividade em um novo ambiente.
  • Auxilia na elaboração ou melhoria do plano de carreira do trabalhador.
  • Observa as relações dentro da empresa ? dos funcionários com os instrumentos de trabalho, com seus superiores, com o ambiente e com os outros colaboradores ?, intervindo quando necessário.

O objetivo geral desse profissional é promover a qualidade de vida dentro das organizações. Para isso, leva em conta a personalidade dos trabalhadores, além de estudar e conhecer seus talentos individuais para que possam desenvolver ao máximo seu potencial. Isso resulta em maior satisfação pessoal do funcionário e tem impacto positivo nos resultados da empresa.

Dentro de uma organização onde convivem pessoas diferentes durante cerca de oito horas diárias, sofrendo pressão para obter resultados, a carga de fenômenos psicológicos é intensa e variada. Cabe ao psicólogo do trabalho compreender e administrar todas essas situações em prol da saúde mental do trabalhador e também da saúde organizacional, em seus aspectos de produtividade e qualidade.

O trabalho não é somente um meio de ganhar dinheiro, chega a fazer parte da própria personalidade das pessoas – muitos de nós somos identificados por nossas profissões. Sentir-se bem com seu emprego, portanto, é fundamental para sentir-se bem consigo mesmo. Daí a elevada importância social e humana que tem o psicólogo do trabalho.

Os profissionais da Psicologia do Trabalho têm um campo bastante amplo de colocação no mercado. Podem trabalhar em empresas dos mais variados segmentos, no serviço público, em escritórios de consultoria e ainda no meio universitário, dedicando-se a pesquisas acadêmicas.

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Princípios básicos da Psicologia do Trabalho

A Psicologia do Trabalho se fundamenta em princípios que orientam a análise e a intervenção no ambiente laboral. Um dos pilares é a compreensão do comportamento humano no contexto profissional, considerando fatores individuais, sociais e organizacionais. Isso envolve estudar a motivação, a satisfação, o desempenho e a saúde mental dos trabalhadores.

Outro princípio central é a relação entre pessoa e trabalho. A Psicologia do Trabalho busca alinhar as competências, habilidades e interesses dos profissionais às demandas e funções das organizações, promovendo ajustes que beneficiem tanto o trabalhador quanto a empresa.

A avaliação objetiva é também essencial. Psicólogos do trabalho utilizam métodos científicos para analisar condições de trabalho, medir desempenho, selecionar candidatos e planejar treinamentos. Essas práticas garantem decisões fundamentadas e reduzem riscos de erro ou discriminação.

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Grupos

Na Psicologia do Trabalho, os grupos ocupam papel fundamental na dinâmica organizacional. Um grupo é formado por pessoas que interagem para atingir objetivos comuns, compartilhando responsabilidades e recursos. O estudo dos grupos envolve analisar como os indivíduos se comportam em equipe, como se comunicam, tomam decisões e resolvem conflitos.

A interação grupal influencia diretamente a produtividade e a satisfação no trabalho. Pesquisas mostram que grupos coesos tendem a apresentar maior eficiência, criatividade e comprometimento com metas organizacionais. Por outro lado, conflitos mal gerenciados podem reduzir o desempenho e gerar insatisfação.

A Psicologia do Trabalho também avalia papéis dentro dos grupos. Cada membro exerce funções específicas, como liderança, apoio, execução de tarefas ou mediação de conflitos. Entender esses papéis permite melhorar a distribuição de responsabilidades e aumentar a colaboração.

Além disso, a formação de equipes eficientes considera diversidade de habilidades, experiências e estilos de trabalho. Treinamentos e técnicas de integração ajudam a fortalecer o grupo, promovendo comunicação clara e cooperação entre os membros.

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Indivíduo

A Psicologia do Trabalho analisa a relação entre o ser humano e o ambiente laboral, considerando aspectos físicos, cognitivos e emocionais. O trabalho não é apenas uma fonte de renda, mas também um fator que impacta o desenvolvimento pessoal, a saúde mental e a qualidade de vida.

O estudo dessa relação envolve compreender como as demandas do trabalho influenciam o comportamento, a motivação e o desempenho dos profissionais. Fatores como carga horária, rotina, tarefas repetitivas e pressão por resultados podem afetar o bem-estar e a produtividade.

Além disso, a Psicologia do Trabalho avalia as competências, interesses e valores individuais, buscando alinhar as características do trabalhador às funções que exerce. Esse alinhamento contribui para maior engajamento e satisfação profissional.

Outro ponto importante é a prevenção de riscos psicossociais. Problemas como estresse, burnout e conflitos interpessoais são monitorados e tratados para reduzir impactos negativos na saúde e no desempenho.

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Abordagem das competências

A abordagem das competências na Psicologia do Trabalho busca identificar e desenvolver habilidades, conhecimentos e atitudes necessários para o desempenho eficiente das funções profissionais. O conceito de competência vai além da capacidade técnica, incluindo também aspectos comportamentais e sociais que influenciam o resultado do trabalho.

Essa abordagem envolve avaliar competências individuais e coletivas, alinhando-as às demandas das funções e aos objetivos da organização. Ferramentas como testes de desempenho, entrevistas estruturadas e observação direta são utilizadas para mapear pontos fortes e áreas de desenvolvimento dos profissionais.

O desenvolvimento de competências também orienta programas de treinamento e capacitação, permitindo que os trabalhadores adquiram ou aprimorem habilidades essenciais para suas atividades. Esse processo contribui para a adaptação às mudanças do mercado e para a melhoria contínua do desempenho.

Além disso, a gestão por competências auxilia no planejamento de carreira, seleção de pessoal e definição de critérios de promoção, garantindo que o capital humano da organização esteja preparado para atender às necessidades estratégicas.

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Práticas no trabalho

As práticas no trabalho estudadas pela Psicologia do Trabalho incluem ações e métodos aplicados para melhorar a produtividade, o bem-estar e a segurança dos profissionais. Entre elas, destacam-se a seleção de pessoal, o treinamento, a avaliação de desempenho e a gestão de equipes.

A seleção de pessoal utiliza testes psicológicos, entrevistas e análise de competências para identificar candidatos que se adequem às funções e à cultura organizacional. Já o treinamento prepara os profissionais para exercer suas tarefas com eficiência e adaptabilidade, incluindo atualização de habilidades técnicas e comportamentais.

A avaliação de desempenho permite medir resultados individuais e coletivos, fornecendo informações para decisões sobre promoção, ajustes de função ou desenvolvimento profissional. E a gestão de equipes organiza a distribuição de tarefas, os papéis dos membros e a comunicação interna, promovendo cooperação e redução de conflitos.

Outras práticas incluem prevenção de riscos psicossociais, programas de saúde mental e iniciativas para melhorar a motivação e a satisfação no trabalho.

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Engajamento e motivação

Na Psicologia do Trabalho, engajamento e motivação são conceitos centrais para o desempenho profissional. A motivação refere-se aos fatores que levam um indivíduo a iniciar, manter e direcionar suas ações no trabalho. Ela pode ser influenciada por recompensas, reconhecimento, oportunidades de crescimento e alinhamento entre valores pessoais e organizacionais.

O engajamento, por sua vez, está relacionado à intensidade da participação do trabalhador nas tarefas e à dedicação às responsabilidades. Profissionais engajados demonstram maior comprometimento, produtividade e cooperação com colegas.

Os psicólogos do trabalho normalmente aplicam métodos para avaliar e aumentar motivação e engajamento, como pesquisa de clima organizacional, definição clara de metas, feedback contínuo e desenvolvimento de competências.

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Atração e retenção

Na Psicologia do Trabalho, atração e retenção de profissionais são estratégias essenciais para garantir que a organização conte com talentos qualificados e comprometidos. A atração envolve ações que tornam a empresa interessante para candidatos, como definição clara de funções, comunicação transparente, políticas de desenvolvimento e benefícios compatíveis com o mercado.

A retenção foca em manter os colaboradores motivados e engajados, reduzindo a rotatividade. Para isso, a Psicologia do Trabalho analisa fatores como satisfação, oportunidades de crescimento, reconhecimento, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e qualidade do ambiente de trabalho.

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A importância da Psicologia do Trabalho

A Psicologia do Trabalho é fundamental para promover equilíbrio entre as necessidades das organizações e dos trabalhadores. Ao analisar comportamento, motivação, desempenho e saúde mental, essa área fornece informações que ajudam empresas a organizar processos e melhorar resultados.

Ela contribui para a seleção adequada de pessoal, o desenvolvimento de competências e a gestão eficiente de equipes. Também atua na prevenção de riscos psicossociais, como estresse e conflitos interpessoais, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

Além de beneficiar as empresas, a Psicologia do Trabalho auxilia os profissionais na adaptação às funções, na valorização de suas competências e no planejamento de carreira. Essa combinação de foco organizacional e humano torna a área estratégica para melhorar produtividade, bem-estar e qualidade do trabalho.

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Qual a diferença entre Psicologia do Trabalho e Psicologia Organizacional?

Embora estejam relacionadas, as duas áreas apresentam focos distintos.

A Psicologia do Trabalho concentra-se no indivíduo e em sua relação com as tarefas, funções e condições de trabalho, analisando comportamento, desempenho, motivação e saúde mental.

A Psicologia Organizacional, por outro lado, atua no nível da organização como um todo. Seu foco está em processos internos, estrutura, cultura organizacional, comunicação, clima e estratégias de gestão. Ela busca melhorar eficiência, coordenação e relações entre departamentos e equipes.

Enquanto a Psicologia do Trabalho observa como o trabalho afeta o trabalhador, a Psicologia Organizacional examina como a organização impacta os processos e resultados.

Qual o salário de um psicólogo do trabalho?

O Guia de Profissões e Salários do site de empregos Catho aponta o valor de R$ 2.175 como média salarial nacional de um psicólogo do trabalho. Esse número, no entanto, pode sofrer variações conforme o tempo de experiência do profissional, o porte da empresa e a região do Brasil (em Brasília e nas capitais do Sul e Sudeste os salários podem ser maiores do que em outras partes do país).

De acordo com a pesquisa salarial do Site Nacional de Empregos (SINE), um psicólogo do trabalho iniciante, trabalhando em uma pequena empresa, ganha em torno de R$ 1.800. Se a empresa for de grande porte, o valor já sobe para R$ 3.000. Esses salários vão se elevando de acordo com os anos de experiência, até chegarem a mais de R$ 7.000 para um psicólogo do trabalho sênior (com mais de oito anos no mercado).

+ Quanto ganha um psicólogo?

Como se tornar um psicólogo do trabalho?

O primeiro passo para se tornar um psicólogo do trabalho, como você já deve suspeitar, é concluir uma faculdade de Psicologia. Há dois tipos possíveis de formação: bacharelado ou licenciatura. Para o caso do psicólogo do trabalho, indicamos apostar no bacharelado, já que o curso de licenciatura tem foco na formação de profissionais para o universo da educação (um psicólogo que queira trabalhar com formação pedagógica ou orientação educacional, por exemplo).

Os bacharelados em Psicologia têm duração de cinco anos e uma grade curricular extensa, que abrange disciplinas teóricas, práticas e aulas em laboratório. A maioria delas está ligada diretamente às áreas da Psicologia e da Saúde, mas também há algumas matérias que têm a ver com Ciências Humanas e até com Exatas. Veja uma pequena amostra:

  • Anatomia
  • Sociologia
  • Filosofia
  • Antropologia
  • Processos Cognitivos
  • Estatística
  • Psicofisiologia
  • Psicopatologia
  • Neuropsicologia
  • Psicologia Social
  • Psicologia Organizacional

Fora isso, no decorrer do curso você terá que fazer os estágios obrigatórios supervisionados, uma excelente oportunidade de entrar em contato direto com a profissão. E para se formar é necessário elaborar e apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

A oferta de graduações em Psicologia é alta. São quase 700 cursos de bacharelado em universidades de várias partes do Brasil. Isso significa que você deve ter bastante cuidado na hora de escolher. Procure saber sobre a reputação da faculdade e a satisfação dos alunos e de profissionais já formados, sempre que possível. Informe-se também sobre a infraestrutura da faculdade, visitando o edifício e vendo com os próprios olhos como são as salas de aula, laboratórios, biblioteca, etc.

E não se esqueça: o mais importante é verificar se o curso está credenciado pelo Ministério da Educação (MEC), pois somente assim o seu diploma terá validade em todo o Brasil.

Acabada a faculdade, você terá que se inscrever no Conselho Regional de Psicologia (CRP) do seu estado. Para conseguir o CRP não é necessário fazer nenhuma prova. Basta apresentar o diploma da graduação, o histórico escolar e outros documentos pessoais.

Em seguida, para se tornar um psicólogo do trabalho, é legal procurar uma especialização. Há boas opções de cursos no país, presenciais e a distância. Lembre-se de que, em sua pesquisa, você pode procurar por Psicologia do Trabalho ou Psicologia Organizacional. Os cursos de pós-graduação mais comuns oferecidos pelas universidades são os chamados lato sensu, que duram em média dois anos.

Outra forma de se especializar em Psicologia do Trabalho é prestando as provas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) para a obtenção do Título de Profissional Especialista em Psicologia. Para isso você tem que ter pelo menos dois anos de experiência profissional. E os exames do CFP têm a fama de serem difíceis, com provas teóricas e práticas.

+ Psicologia: o que é, curso, áreas, carreiras e onde estudarComo estudar com bolsa de estudo

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Veja também:

Psicologia: profissão, carreira e mercado de trabalho

 

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